As vendas do varejo decepcionaram mais uma vez. Enquanto o mercado projetava alta de 0,2%, elas recuaram 0,8% em relação a julho. De acordo com o IBGE, foi a terceira queda consecutiva do indicador. Na comparação com um ano atrás, o tombo foi ainda pior: 5,2%. O ciclo de alta de juros, iniciado em março de 2021, e o consequente encarecimento do crédito têm afetado o desempenho do setor. O comércio brasileiro acumula queda de 1,8% entre julho de 2021 e julho de 2022. Nem as vendas do comércio eletrônico escaparam ilesas do cenário de juros altos. A NielsenIQebit| constatou que elas cresceram 6% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. É pouco: trata-se da taxa mais modesta desde 2016. Para se ter ideia da perda de fôlego, nos seis primeiros meses de 2021 o setor havia avançado 47%. A reabertura das lojas físicas também causou algum impacto nos negócios on-line, mas não a ponto de reduzir tão drasticamente o ritmo de vendas.
Número de pessoas que passam fome no Brasil cresce 70%
O Brasil está diante de uma tragédia atroz: segundo estudo realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN), aproximadamente 33 milhões de pessoas passam fome no país. Desde o levantamento anterior, realizado há dois anos, o número de famintos cresceu inaceitáveis 73,2%. Os autores do relatório afirmam que o desmonte de políticas públicas associado à crise econômica e à pandemia contribuíram para o aumento da insegurança alimentar.
Alibaba e Apex fecham parceria para promover empresas brasileiras
O grupo Alibaba, controlador do aplicativo de compras AliExpress no Brasil, assinou um acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) que deverá ampliar a presença de serviços e produtos brasileiros no exterior. Entre outras iniciativas, a parceria prevê o aumento da exposição de empresas nacionais em canais digitais do mercado asiático e subsídios de até 90% para a abertura de lojas virtuais brasileiras nas plataformas do grupo Alibaba.
As marcas preferidas dos universitários brasileiros
Os jovens que vão orientar o consumo no futuro são adeptos hoje em dia de marcas tradicionais. Essa é uma das principais constatações trazidas por uma pesquisa feita pela startup Partyou, que entrevistou 1,1 mil estudantes de 200 universidades brasileiras para descobrir quais empresas cativam mais esse público. Na categoria esportes, a Nike foi apontada como a marca mais admirada. Na área de eletrônicos, deu Apple. No setor de turismo, a CVC ficou em primeiro lugar.
R$ 1,4 bilhão
é quanto a próxima temporada de cruzeiros vai injetar na economia brasileira, conforme projeção da Clia Brasil, a associação das empresas do setor
RAPIDINHAS
- Ver filmes e séries por streaming se tornou uma das atividades favoritas do brasileiro. Isso é o que aponta pesquisa do TIM Ads, plataforma da TIM, com 220 mil clientes pré-pagos de todas as regiões do país. No levantamento trazido com exclusividade pela Coluna, o streaming é a primeira opção de 26% dos entrevistados.
- Não à toa, o cinema está em baixa. Segundo o TIM Ads, só 10% das pessoas têm o hábito de ir a salas de exibição, enquanto 22% disseram jamais frequentá-las. Também com 10% estão os que somente vão às estreias dos filmes. Já 11% só saem de casa se eles estiverem fazendo “muito sucesso”. Outros 20% afirmaram ir “poucas vezes” ou “raramente”.
- A Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) mais do que triplicou seu volume de prêmios de resseguro no primeiro semestre de 2022 em comparação com o mesmo período de 2019. Entre janeiro e junho, o volume chegou a R$ 432 milhões, contra os R$ 152 milhões alcançados no mesmo período de 2019 – portanto, antes da pandemia.
- A Tmov, logtech e principal marketplace de oferta e demanda de cargas fechadas do Brasil, realizou um estudo para identificar o perfil dos caminhoneiros do país. Foram realizadas 150 mil entrevistas. Eles possuem idade média de 44 anos e os produtos mais transportados são soja, milho, açúcar, trigo e farelo.