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China fraca economicamente ameaça as exportações brasileiras

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A China se prepara para fechar 2022 com o PIB mais fraco dos últimos 40 anos. É consenso entre analistas que a economia do país não crescerá mais do que 3%, mas alguns bancos, como o britânico Barclays, acham que o número ficará em torno de 2% – isso é quase nada perto dos padrões chineses. Os lockdowns definidos pela política de COVID-zero, o declínio do mercado de imóveis residenciais, as secas prolongadas e o consumo interno modesto explicam o resultado. A desaceleração da economia chinesa é péssima para o Brasil, que tem no país da Muralha o seu principal parceiro comercial. No primeiro semestre, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume de exportações brasileiras para a China caiu 11,5% e o resultado não deverá ser diferente nos últimos meses do ano. Atualmente, a nação asiática responde por 28% das exportações brasileiras. Um ano atrás, a participação estava em 34%.





Agronegócio salva vendas ao exterior mais uma vez

Faça chuva ou faça sol, o agronegócio sempre traz resultados positivos para a economia brasileira. Em agosto, as exportações do setor totalizaram US$ 14,8 bilhões, número que representa avanço de 36,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). De acordo com o Ministério da Agricultura, trata-se de um novo recorde para o período. O desempenho se deve sobretudo aos elevados preços de commodities no mercado internacional.

TikTok vira mecanismo de busca e assusta o Google

O TikTok, quem diria, ameaça uma das maiores empresas de tecnologia do mundo – o Google. Pesquisa interna feita pelo próprio Google com usuários entre 18 a 24 anos descobriu que 40% deles usam o TikTok como mecanismo de busca.  O que explica a preferência? Segundo a garotada, a plataforma chinesa traz um elemento essencial: vídeos em vez de textos. Não à toa, é acessada, todos os meses, por um bilhão de usuários. Facebook, Instagram e YouTube também sofrem com a concorrência do app chinês.
 
 

Fiasco dos NFTs gera prejuízos milionários

Pouco tempo atrás, muitos analistas apressados disseram que os NFTs – os tais tokens não fungíveis – revolucionariam o mundo. Por serem únicos e insubstituíveis, os certificados de autenticidade digital mudariam especialmente o universo das artes. Pois bem: o craque Neymar perdeu R$ 5 milhões depois de comprar três artes virtuais. O cantor americano Justin Bieber tomou tombo maior, equivalente a R$ 20 milhões. Quem tem NFT está se livrando do ativo, e por isso seu preço despencou.





34%

dos empresários brasileiros consideram a educação como a área que deve ser priorizada pelo próximo presidente, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em seguida, os executivos indicaram a saúde pública (26%) e o crescimento econômico (20%)
 

RAPIDINHAS

  • A XP liberou o acesso à sua conta internacional de investimentos para clientes que possuem patrimônio a partir de R$ 10 mil. Antes, o limite mínimo era de R$ 300 mil. Lançada em maio, a conta permite a compra de ativos listados nas bolsas dos Estados Unidos. Segundo a empresa, o serviço é elegível para 1 milhão de clientes.

  • A Anatel autorizou o lançamento da tecnologia 5G em mais sete capitais brasileiras. A partir da próxima segunda-feira, Aracaju, Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Maceió, São Luís e Teresina passarão a contar com o serviço. Com isso, apenas cinco capitais da Região Norte – Belém, Macapá, Manaus, Porto Velho e Rio Branco – estão sem o novo sistema.

  • No próximo dia 20, David Card (foto), prêmio Nobel de Economia de 2021, dará sua primeira palestra em solo brasileiro O evento ocorrerá no Insper, em São Paulo, e terá como tema central o mercado de trabalho na América Latina. O encontro também contará com a presença do ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn.

  • O Brasil é um dos piores paises do mundo para se aposentar. Segundo ranking da gestora Natixis, o país ocupa a 43ª posição entre 44 pesquisados. Para chegar a essa conclusão, a empresa leva em consideração quesitos como sistema de saúde local, qualidade de vida, acesso ao sistema financeiro e bem-estar material.