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Mercado financeiro comemora a eleição de um Congresso mais à direita

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O mercado financeiro vibrou com o resultado das urnas, especialmente a nova configuração do Congresso, liderado por políticos de direita. Na análise da turma da Faria Lima, a expressiva bancada bolsonarista no Legislativo impedirá uma guinada na agenda econômica, mesmo se Lula for eleito.



Também é pouco provável que haja um “revogaço” nas reformas já realizadas, especialmente a trabalhista. Além disso, os gestores de investimentos consideram que, com a Câmara e o Senado tomados por parlamentares de centro-direita, a responsabilidade fiscal deverá nortear o próximo governante, seja ele quem for. É preciso dizer, contudo, que há certa ingenuidade nessa análise. Nem sempre os interesses republicanos pautam a vida política brasileira. Em 2021, por exemplo, a PEC dos Precatórios abriu um espaço de R$ 106 bilhões no Orçamento para que políticos pudessem usar mais verbas durante o ano eleitoral. 

Nas redes sociais, Bolsonaro vence Lula

As redes sociais exercem papel cada vez mais relevante na arena política. Na internet, o presidente Bolsonaro e sua militância seguem imbatíveis. Segundo levantamento feito pela agência MAP, especializada em inteligência de dados, os representantes da direita contabilizam 31,77% de presença no meio digital. Por sua vez, o ex-presidente Lula e seus apoiadores têm 20,46%. Os números levam em conta a análise de 1,4 milhão de postagens feitas diariamente no Facebook e no Twitter. 

O Credit Suisse vai quebrar?

Nos últimos dias, o mercado financeiro foi tomado pela preocupação sobre a possível falência do banco suíço Credit Suisse. Com alto nível de endividamento e custos operacionais nas alturas, o Credit enfrenta a maior crise financeira em mais de um século – foi fundado em 1856. Segundo analistas, contudo, é improvável que a instituição quebre. Além de ser grande demais e contar com escritórios espalhados pelo planeta, o banco poderia eventualmente ser salvo pelo governo suíço. 





RAPIDINHAS

Ssetor aéreo retoma níveis pré-pandemia

O mercado aéreo brasileiro praticamente recuperou os índices de demanda e oferta registrados antes do início da pandemia. Em agosto, os dois indicadores equivaliam a 99% do volume observado no mesmo período de 2019. A Latam liderou o mercado brasileiro, com 40% de participação pelo critério RPK (passageiros-quilômetro transportados), à frente da Gol (30,9%) e Azul (28,7%). O resultado surpreendeu: esperava-se que o setor recuperasse os níveis de 2019 apenas a partir do ano que vem.

R$ 52 bilhões

é quanto custará aos cofres públicos a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 no ano que vem 

“Será preciso que Lula divulgue nomes de sua futura equipe de governo se quiser se fortalecer na disputa”

Pedro Passos, acionista da Natura