O mercado financeiro vibrou com o resultado das urnas, especialmente a nova configuração do Congresso, liderado por políticos de direita. Na análise da turma da Faria Lima, a expressiva bancada bolsonarista no Legislativo impedirá uma guinada na agenda econômica, mesmo se Lula for eleito.
Nas redes sociais, Bolsonaro vence Lula
As redes sociais exercem papel cada vez mais relevante na arena política. Na internet, o presidente Bolsonaro e sua militância seguem imbatíveis. Segundo levantamento feito pela agência MAP, especializada em inteligência de dados, os representantes da direita contabilizam 31,77% de presença no meio digital. Por sua vez, o ex-presidente Lula e seus apoiadores têm 20,46%. Os números levam em conta a análise de 1,4 milhão de postagens feitas diariamente no Facebook e no Twitter.
O Credit Suisse vai quebrar?
Nos últimos dias, o mercado financeiro foi tomado pela preocupação sobre a possível falência do banco suíço Credit Suisse. Com alto nível de endividamento e custos operacionais nas alturas, o Credit enfrenta a maior crise financeira em mais de um século – foi fundado em 1856. Segundo analistas, contudo, é improvável que a instituição quebre. Além de ser grande demais e contar com escritórios espalhados pelo planeta, o banco poderia eventualmente ser salvo pelo governo suíço.
RAPIDINHAS
- O índice de confiança empresarial, que reúne dados da indústria, construção, serviços e comércio, subiu pelo sexto mês consecutivo e atingiu em setembro o maior nível desde agosto de 2021, conforme levantamento realizado pela Fundação Getulio Vargas. O indicador cresceu em 61% dos 49 segmentos econômicos pesquisados.
- O Brasil tem a quinta Coca-Cola mais cara da América do Sul. A constatação é fruto de levantamento realizado pela agência Numbeo, que levantou dados sobre o valor do refrigerante em diversos países. Segundo o estudo, o preço cobrado no mercado brasileiro é mais baixo que no Uruguai, Venezuela, Argentina e Chile.
- Duas empresas – a americana H2 Clipper e a britânica Hybrid Air – vão lançar no ano que vem versões modernas dos dirigíveis zeppelins. Desta vez, com apelo ambiental: serão movidos a energia limpa (células de hidrogênio, e não gás propano, como no passado). A ideia é que as aeronaves incrementem o transporte de cargas.
- A economia americana continua a enviar sinais preocupantes. Em setembro, a atividade industrial no país teve o ritmo mais lento em dois anos e meio, o que se deve sobretudo à queda de encomendas. A crise é feia. De acordo com a empresa de pesquisas Ned Davis Research, a probabilidade de recessão é praticamente certa, de 98%.
Ssetor aéreo retoma níveis pré-pandemia
O mercado aéreo brasileiro praticamente recuperou os índices de demanda e oferta registrados antes do início da pandemia. Em agosto, os dois indicadores equivaliam a 99% do volume observado no mesmo período de 2019. A Latam liderou o mercado brasileiro, com 40% de participação pelo critério RPK (passageiros-quilômetro transportados), à frente da Gol (30,9%) e Azul (28,7%). O resultado surpreendeu: esperava-se que o setor recuperasse os níveis de 2019 apenas a partir do ano que vem.