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Startups da área de saúde crescem no cenário pós-COVID

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Amaury Segalla

A empresa Alice é o retrato da expansão no país das healthtechs, como são chamadas as startups do setor da saúde. Criada em 2019, ela conta atualmente com 10 mil apólices, mas o número sobe em ritmo veloz  – o aumento da base de clientes é de 50% ao mês.



Sua estratégia é vender assistência médica a preços em geral mais baixos que os protagonistas do mercado. Para clientes jovens, há opções a partir de R$ 600 por mês. Em sua maioria, as healthtechs fisgam pessoas que perderam o emprego e estão sem assistência médica privada, um contingente que cresceu no Brasil desde o início da pandemia.

No final do primeiro semestre, havia 34 empresas desse tipo no país. Antes da crise de COVID-19, eram 18. Além da Alice, firmas como QSaúde, Sami e Kipp, do Grupo Omint, também contabilizam aumento expressivo de usuários. Por enquanto, elas não incomodam as gigantes do ramo, mas é inevitável que isso ocorra no futuro próximo.

Nível de endividamento sobe pelo terceiro mês seguido


O número é calamitoso. Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 79,3% das famílias brasileiras estavam endividadas em setembro. Foi o terceiro aumento consecutivo do indicador. Também no último mês, o volume de consumidores que atrasaram o pagamento de dívidas atingiu 30% – é o maior percentual desde o início da pesquisa, em 2010. O maior vilão do endividamento é o cartão de crédito, que sufoca 84,6% dos lares do país.





Brasil sobe em ranking de filantropia


O Brasil tem se tornado um país mais solidário. É isso o que mostra a nova edição do World Giving Index (WGI), o mais respeitado estudo que mede a generosidade global. De acordo com o ranking, somos a 18ª nação mais solidária do mundo – na edição anterior, ocupávamos a 54ª posição. O Brasil avançou em todos os critérios de avaliação. Em 2021, 47% dos brasileiros afirmaram ter praticado algum gesto de solidariedade. Eram 35% em 2020. Nas doações em dinheiro, o indicador subiu de 26% para 41%.

BNDES financia compra de jatos da Embraer

(foto: Nelson Almeida/AFP %u2013 30/5/22)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai dar uma forcinha para a Embraer. Há alguns dias, o banco de fomento aprovou um empréstimo para a americana SkyWest Airlines adquirir seis jatos comerciais E175 da empresa brasileira. O financiamento soma R$ 670 milhões. Trata-se da segunda operação desse tipo concedida pelo BNDES à SkyWest para a compra de aeronaves da Embraer. O primeiro deles foi em dezembro de 2020, no valor de aproximadamente R$ 400 milhões.



(foto: Porto do Açu/Divulgação %u2013 24/1/19)


R$ 22 bilhões

é a previsão de investimentos no Porto do Açu, complexo portuário concebido pelo empresário Eike Batista no Rio de Janeiro, nos próximos cinco anos. Atualmente, o empreendimento pertence à Prumo Logística


RAPIDINHAS


» As exportações de tabaco cresceram em 2022. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), os embarques somaram 349 mil toneladas de janeiro a agosto, volume 14,9% superior ao observado em igual período de 2021. As receitas totalizaram US$ 1,4 bilhão

» A Tok&Stok, uma principais redes varejistas do segmento de móveis e decoração do Brasil, vai criar um hub para a produção de conteúdo. Ele ficará em São Paulo e funcionará como estúdio de foto e vídeo. Atualmente, a marca conta com cerca de 150 designers parceiros para o desenvolvimento de coleções.





» Os estudantes brasileiros estão desbravando as instituições de ensino internacionais. Na Common App, sistema de admissão usado por 900 universidades dos Estados Unidos, as inscrições subiram 41% em um ano. Segundo pesquisa da Business Marketing International, seis em cada 10 brasileiros querem estudar no exterior.

» A CSN Mineração e a CSN Energia finalizaram a compra da Companhia Energética Chapecó, empresa que detém os direitos de exploração da usina hidrelétrica Quebra-Queixo, em Santa Catarina. Foi a segunda aquisição recente da CSN no ramo de energia. Em abril, o grupo incorporou outras duas hidrelétricas, em Santa Catarina e no Mato Grosso.