A empresa Alice é o retrato da expansão no país das healthtechs, como são chamadas as startups do setor da saúde. Criada em 2019, ela conta atualmente com 10 mil apólices, mas o número sobe em ritmo veloz – o aumento da base de clientes é de 50% ao mês.
Sua estratégia é vender assistência médica a preços em geral mais baixos que os protagonistas do mercado. Para clientes jovens, há opções a partir de R$ 600 por mês. Em sua maioria, as healthtechs fisgam pessoas que perderam o emprego e estão sem assistência médica privada, um contingente que cresceu no Brasil desde o início da pandemia.
No final do primeiro semestre, havia 34 empresas desse tipo no país. Antes da crise de COVID-19, eram 18. Além da Alice, firmas como QSaúde, Sami e Kipp, do Grupo Omint, também contabilizam aumento expressivo de usuários. Por enquanto, elas não incomodam as gigantes do ramo, mas é inevitável que isso ocorra no futuro próximo.
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"Não vamos sair das crises futuras virando as costas para a sustentabilidade. Muito pelo contrário, vai ser por meio do crescimento sustentável que vamos superar essas crises"
Carlo Pereira, presidente do Pacto Global da ONU no Brasil