O Instituto Ipsos fez, a pedido do Mercado Livre, um levantamento para identificar os desejos de consumo para a próxima Black Friday, que será realizada no final de novembro. De acordo com a pesquisa, as categorias de produtos com as maiores intenções de compra são moda (48%) – que sempre lidera esse tipo de ranking –, tecnologia (44%), eletrodomésticos (30%) e beleza e cuidados pessoais (30%). O curioso é que, apesar do cenário econômico instável, os brasileiros pretendem gastar um bom dinheiro no evento de promoções. Outro estudo, desta vez feito com 10,5 mil usuários do Mercado Pago entre 26 e 30 de setembro, apontou que 80% dos entrevistados pretendem desembolsar até R$ 2 mil. Líder do comércio eletrônico brasileiro, o Mercado Livre projeta um crescimento de 20% nas vendas em comparação com 2021. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a Black Friday 2022 deverá movimentar R$ 6,05 bilhões, um aumento de 3,5% sobre o ano passado.
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Rapidinhas
- O Airbnb lançou um guia voltado para governos com dicas sobre como atrair nômades digitais. O conteúdo é baseado em dados e experiências de parcerias do Airbnb com 20 localidades que estão desenvolvendo o potencial do trabalho remoto. Entre as recomendações estão melhorias no processo de visto e simplificação da conformidade fiscal.
- O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) recebeu nesta semana autorização do Banco Central para criar uma fintech de crédito. A empresa terá capital inicial de R$ 600 milhões. Desde a sua fundação, em 1972, o Sebrae jamais atuou diretamente na concessão de crédito para parceiros de negócios.
- A Rede Hirota Em Casa, que reúne lojas de conveniência do Grupo Hirota Supermercados, definiu planos agressivos para o país. Sua meta é ter 500 lojas em condomínios até 2025. Ontem, a empresa inaugurou sua centésima unidade desse tipo. Os estabelecimentos são digitalizados – o cliente entra, escolhe o produto e paga pelo app.
- A Interpol, maior organização policial do mundo, designou uma equipe especial para auxiliar governos a combater crimes envolvendo criptomoedas. A agência investiga golpes com bitcoins e afins desde 2015, mas agora decidiu criar uma área específica para isso. Os crimes com moedas virtuais cresceram 300% em 2022.