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No rico Catar, uma Copa do Mundo de Futebol cheia de polêmicas

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No próximo domingo, Catar e Equador fazem a partida de estreia da Copa do Mundo mais controversa de todos os tempos. Nunca é demais lembrar: o Catar é uma ditadura monarquista que proíbe partidos políticos e eleições parlamentares desde 1970. Há pouquíssima liberdade também no âmbito comportamental. O país criminaliza manifestações públicas de afeto, relações homoafetivas e adultério. Em alguns casos, os adeptos dessas práticas são condenados à morte por apedrejamento. Entidades de direitos humanos também registram denúncias de trabalho escravo, inclusive na construção dos estádios que receberão as partidas do torneio. Por que o Catar foi escolhido para sediar o evento? Segundo a Justiça dos Estados Unidos, dirigentes subornaram a Fifa. Dinheiro não é problema. O Catar tem o quarto maior PIB per capita do mundo graças às valiosas reservas petroquímicas, mas a riqueza está nas mãos dos xeques. É nesse ambiente que Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo exibirão seus talentos.





 

 

O evento mais caro da história

O Catar vai gastar US$ 229 bilhões (cerca de R$ 1,23 trilhão) para sediar a 22ª edição da Copa do Mundo. Para se ter ideia, o valor supera em 20 vezes os desembolsos dos russos para promover o torneio em 2018. E mais: o montante é maior que o PIB de países como Grécia, Peru e Ucrânia. Portanto, não há como recuperar o impressionante volume de investimentos. Espera-se que o país receba 1,2 milhão de turistas, que deverão gastar algo como US$ 16 bilhões para acompanhar os jogos.

 

 

20 mil

funcionários foram demitidos pela Amazon, Meta e Twitter nas últimas semanas. Os desligamentos em massa retratam a crise que atingiu em cheio as big techs em 2022

 

Quer ganhar dinheiro? Fuja das criptomoedas

A chance de ganhar dinheiro investindo em criptomoedas é pequena. Pelo menos é isso o que mostra estudo publicado pelo Bank of International Settlements (BIS), organização internacional responsável por supervisionar os bancos mundiais. A conclusão é alarmante: segundo o levantamento, três de cada quatro investidores saem no prejuízo depois de comprar esses ativos. Uma comparação simples expõe os perigos. Um ano atrás, um bitcoin valia cerca de R$ 330 mil. Agora, R$ 89 mil.

 

“Os Estados Unidos e a China já estão envolvidos em uma guerra comercial, uma guerra tecnológica, uma guerra de influência geopolítica e uma guerra econômica. Agora, estão perigosamente perto de uma guerra militar”

 

Ray Dalio, bilionário americano e um dos investidores de melhor desempenho da história

 

Petrobras se consolida comouma das campeãs em dividendos

Os acionistas da Petrobras andam preocupados com o futuro da empresa, mas pelo menos em 2022 eles não têm do que reclamar. No terceiro trimestre, a petrolífera distribuiu recordistas US$ 13,1 bilhões em dividendos. É muito dinheiro, inclusive para os padrões internacionais. Segundo a corretora britânica Janus Henderson, a Petrobras (foto) foi a terceira companhia que mais pagou dividendos no mundo no período, atrás do banco chinês China Construction e da petrolífera anglo-australiana BHP.





 

Rapidinhas