Não faz sentido para o futuro governo petista – ou para qualquer governo, ressalte-se – dar de ombros para o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), como queriam algumas alas mais radicais do partido depois do anúncio de que o brasileiro Ilan Goldfajn (foto) presidirá a entidade.
Não custa lembrar: o BID é importante fornecedor de crédito para países da América Latina e Caribe. Apenas para o setor público, a instituição tem uma carteira de empréstimos de US$ 14 bilhões. Para o ramo privado, o montante nas mãos da divisão conhecida como BID Invest é de aproximadamente US$ 4,5 bilhões.
Por sua vez, o BIDLab dispõe de US$ 100 bilhões que se destinam a financiar startups. A birra do PT com Goldfajn se deve ao fato de o economista ter presidido o Banco Central brasileiro entre 2016 e 2019, durante o governo Temer e por um breve período do, governo Bolsonaro. Em 2018, o futuro presidente do BID foi eleito pela revista britânica The Banker como o melhor banqueiro central do mundo.
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Cenário é desafiador, mas não se deve exagerar no pessimismoNo rico Catar, uma Copa do Mundo de Futebol cheia de polêmicasDívida pública deverá saltar se governo exagerar na expansão fiscalPor sua vez, o BIDLab dispõe de US$ 100 bilhões que se destinam a financiar startups. A birra do PT com Goldfajn se deve ao fato de o economista ter presidido o Banco Central brasileiro entre 2016 e 2019, durante o governo Temer e por um breve período do, governo Bolsonaro. Em 2018, o futuro presidente do BID foi eleito pela revista britânica The Banker como o melhor banqueiro central do mundo.
Entre os mais velhos, é a necessidade que move o empreendedorismo
É preciso analisar os dados do empreendedorismo com cuidado. Muitas pessoas comemoram o fato de o Brasil ser um celeiro de novos negócios como o retrato de um país que oferece oportunidades. Não é bem assim. No ano passado, de acordo com levantamento realizado pelo Sebrae a partir de dados da pesquisa internacional Global Entrepreneurship Monitor (GEM), 60% dos empreendedores seniores (de 55 a 64 anos) criaram empresas por necessidade. Ou seja, era o único caminho para obter renda.
Com perdas no streaming, Disney troca o comando
Robert Iger está de volta. O lendário executivo da Disney que, entre outros feitos, convenceu Steve Jobs a vender a Pixar para a empresa de Mickey Mouse, foi chamado às pressas para retornar ao seu antigo posto. Iger (foto) acabou reconduzido à chefia da Disney graças ao trabalho pouco inspirado de Bob Chapek, que havia assumido a companhia no início de 2020. Em seu último balanço, a gigante do entretenimento reportou perdas na área de streaming, embora a divisão de parques tenha ido bem.
Mercado de luxo fechará 2022 com alta robusta
A economia global enfrenta solavancos, mas o mercado de luxo não sentiu o baque. Em 2022, o setor deverá faturar cerca de 1,4 trilhão de euros, número que representa um crescimento robusto de 21% em relação a 2021, conforme pesquisa realizada pela consultoria Bain & Company. Os chineses em particular e a Ásia em geral são os principais responsáveis pelo desempenho positivo. No Brasil, o segmento também vai bem, com a expectativa de avançar ao menos 10% neste ano.
R$ 1,3 bilhão
foi quanto o comércio eletrônico brasileiro perdeu em receitas no primeiro semestre devido a problemas operacionais nos pagamentos on-line. O estudo é da fintech Zimpler
RAPIDINHAS
- A francesa Lacoste, marca de roupas que ficou conhecida por suas camisas polo com o logo de crocodilo, amplia presença em território brasileiro. A empresa deverá encerrar 2022 com nove lojas abertas no país depois de um longo período de certo marasmo. Em 2023, a expectativa é abrir outras seis, além de 14 outlets e 43 franquias.
- O TikTok, rede social que mais cresce no mundo, é uma máquina de fazer dinheiro, certo? Nem tanto. A plataforma chinesa reduziu sua projeção de faturamento publicitário em 2022 de US$ 12 bilhões para US$ 10 bilhões. A recessão econômica nos Estados Unidos fez com que os anunciantes reduzissem suas campanhas de marketing.
- A Adidas inaugurou, em São Paulo, a sua primeira loja-conceito no Brasil. Inspirada em espaços similares existentes no exterior, a unidade de 700 metros quadrados oferecerá serviços como a customização de itens comprados na loja – de camisetas a calçados – e esteiras de corrida para que os consumidores testem
- seus tênis.
- Ao contrário do que foi publicado neste espaço ontem, o Assaí Atacadista informa que fechará o ano com 20 mil novos empregos e cerca de 80 mil colaboradores no total. “A companhia não abre o número total de lojas para 2022, mas tem o 'guidance' de chegar a 300 lojas até 2023”, disse a empresa em comunicado.