Jornal Estado de Minas

MERCADO S/A

Apesar das turbulências, mercado acionário avança no Brasil

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis


A esperança de ganhar dinheiro comprando e vendendo ações na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, tem atraído um número cada vez maior de brasileiros. Estima-se que existam ao menos 300 mil traders – como é chamado o profissional que opera cotidianamente na Bolsa – no Brasil, contingente que quase dobrou de tamanho em um período de apenas cinco anos.



Apesar da turbulência dos últimos meses provocada por fatores internos (eleição presidencial no Brasil) e externos (guerra na Ucrânia e inflação global), o mercado acionário não para de avançar no país. De acordo com um novo levantamento realizado pela B3, o número de pessoas físicas que investem em renda variável cresceu 35% no terceiro trimestre de 2022 em relação a igual período do ano passado. O total passou de 3,3 milhões para 4,6 milhões.

Isso explica por que apareceram tantas casas de análises e influencers financeiros nos últimos anos. Mas cuidado: não existe jeito fácil de ganhar dinheiro.

Indefinição na Fazenda estressa indústria financeira

A demora do presidente Lula para anunciar o futuro ministro da Fazenda provoca crises de ansiedade no mercado financeiro. Não são apenas os gestores que sofrem, mas seus clientes também. “Tenho recebido várias mensagens de cotistas que estão em total desespero”, diz o responsável por um tradicional fundo de investimentos. “As pessoas não têm paciência, querem uma resposta rápida sobre o que fazer. A recomendação é ter calma. O Brasil vai seguir em frente, seja quem for o escolhido.” 

(foto: Gerardo MENOSCAL / AFP - 29/10/22)
 

Havan corta patrocínios no futebol

A Havan, rede varejista que pertence ao empresário bolsonarista Luciano Hang, desistiu de patrocinar clubes de futebol. Segundo a empresa, a decisão se deve “ao momento econômico e político que o Brasil vive.” Com isso, os dois finalistas da última edição da Copa Libertadores da América – Flamengo e Athletico Paranaense – deixarão de estampar na temporada 2023 a marca da Havan em suas camisas. Também foram cortados os patrocínios do Cascavel, do Paraná, e do Brusque, de Santa Catarina.
  

Para OCDE, economia global perderá força em 2023

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) diz que a economia global deverá desacelerar em 2023, recuperando-se apenas em 2024. O motivo, diz a entidade, é o “enorme e histórico choque energético desencadeado pela guerra na Ucrânia, que estimula crescentes pressões inflacionárias, minando a confiança e o poder de compra das famílias e aumentando os riscos em todo o mundo.” De acordo com as projeções da OCDE, o mundo crescerá 2,2% no ano que vem. 




29,5%

dos cargos gerenciais no mercado de trabalho são ocupados por pessoas negras, conforme dados do IBGE. Eis aqui o retrato da desigualdade: elas representam a maioria dos trabalhadores do país (53,8%)

RAPIDINHAS
(foto: Mauricio Lima/AFP - 10/6/05)

  • O Tribunal de Justiça de São Paulo negou o pedido da DSL ComércioVarejista para que o laudo de avaliação do valor da Daslu (acima), vendida por R$ 10,5 milhões em junho, fosse refeito. Com isso, a incorporadora Mitre Realty, vencedora do leilão da marca, iniciará o processo de incorporação da massa falida da empresa.

  • Sob o comando da empresária Eliana Tranchesi (1955-2012), a Daslu foi referência de luxo do Brasil a partir dos anos 90. Sua estratégia era simples: Tranchesi assinou um acordo de representação e importação de grifes italianas e francesas e passou a trazê-las diretamente para o mercado brasileiro.  Depois, descobriu-se que mantinha um esquema de evasão fiscal.

  • A nova edição do Radar Agtech Brasil 2022, produzida por Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens, é o retrato do das oportunidades de negócios geradas pelo agronegócio brasileiro. Segundo o estudo, o número de startups voltadas para o campo cresceu 8,2% em 2022 na comparação com 2021. Atualmente, existem 1.703 agtechs no país.

  • As locadoras de veículos terão papel vital no resultado na indústria automotiva em 2023. Segundo projeção feita pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), as empresas do ramo deverão comprar entre 600 e 700 mil unidades no ano que vem. Em 2022, o setor adquiriu 575 mil automóveis.