A COVID está de volta. Com o aumento do número de casos nas últimas semanas, algumas medidas adotadas no auge da crise começam a ressurgir.
Por decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a partir de amanhã o uso de máscaras em aviões e aeroportos será novamente obrigatória no Brasil. A exigência volta a ser aplicada pouco mais de três meses após ser derrubada.
Leia Mais
COVID-19 em BH: número de casos tem aumento superior a 300% em novembroCOVID-19: retomada da vacinação de crianças de 3 e 4 anos lota postos em BHCOVID: Minas espera aumento de casos e secretário planeja ampliar vacinaçãoRestaurantes e bares ligaram o sinal de alerta e os shoppings temem quedas no fluxo de frequentadores exatamente no período mais forte do ano, com Black Friday e Natal.
Especialistas, contudo, dizem que é improvável que a explosão atual de casos atinja os patamares de 2020 e 2021. Trata-se de um surto, algo que fará parte da rotina das pessoas provavelmente durante um bom tempo.
Credit Suisse enfrenta resgates em massa
O banco suíço Credit Suisse, fundado em 1856, enfrenta a maior crise financeira e de credibilidade de sua história. Agora, surge um problema adicional: a debandada de clientes de alta renda. Apenas nas duas últimas semanas, os ricos resgataram US$ 66,7 bilhões. No Brasil, os clientes também estão ressabiados. Em outubro, os fundos de investimentos negociados no país tiveram saques R$ 4,5 bilhões, conforme dados da Anbima, associação que representa o mercado de capitais e de investimentos.
Plataforma Zoom sofre com a volta da normalidade
A plataforma de videoconferência Zoom aproveitou como ninguém as restrições de circulação impostas pela pandemia. No auge da crise de COVID-19, suas receitas dispararam 200% e o número de usuários quintuplicou. Com a volta da normalidade – embora haja sinais do avanço do vírus em diversos países –, a empresa vive agora situação oposta. A queda da procura por seus serviços levou à perda de receitas e à queda substancial do lucro. Desde outubro de 2020, suas ações recuaram 90%.
Ibovespa subiu com força nos dois governos Lula
O mercado está apreensivo com o futuro governo Lula, mas nem tudo está perdido, pelo menos se o passado for considerado para efeito de comparação. Segundo levantamento realizado
pela consultoria Economatica, o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, saltou 323% entre 2002 e 2026, período coberto pelo primeiro governo Lula. Em seu segundo mandato, que abrange o período entre 2006 e 2010, os ganhos foram menores, mais ainda assim expressivos: 90%.
RAPIDINHAS
• O turismo brasileiro engatou forte recuperação. Segundo o Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o setor faturou em setembro, considerando dados de todo o país, R$ 18 bilhões. Trata-se do melhor resultado para o mês desde 2014. No ano, o setor avança 32%.
• O mercado pet se tornou nos últimos anos um celeiro de bons negócios no Brasil. A novidade agora é a telemedicina para os animais de estimação. Criada em junho passado, a Dr Mep possui uma rede com 300 veterinários parceiros, inclusive em áreas de especialidade, como cardiologia, dermatologia e endocrinologia.
• A Fertilizantes Heringer revelou que fraudes internas na contratação de serviços de manutenção entre 2019 e 2022 movimentaram R$ 50,7 milhões. De acordo com a investigação conduzida por consultores independentes e contratada pela própria empresa, funcionários manipularam concorrências e superfaturaram pagamentos.
• O movimento nas lojas de shoppings e de ruas está longe de alcançar os níveis de 2019. Segundo levantamento da Virtual Gate, empresa que monitora o número de brasileiros em 2,7 mil lojas espalhadas pelo país, o fluxo observado entre janeiro e novembro de 2022 é 19% menor do que no mesmo período de três anos atrás, antes da pandemia.
“O mundo está muito endividado e o Brasil precisa demonstrar um equilíbrio nas contas daqui para frente”
• Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central
30 mil
profissionais deverão ser demitidos pelas big techs, as grandes empresas de tecnologia, entre 2022 e 2023. O novo anúncio de cortes veio da americana HP, que ceifará 6 mil vagas