O mercado financeiro começa a semana em elevada expectativa. Há alguns dias, Fernando Haddad, candidatíssimo ao posto de ministro da Fazenda, encontrou-se em São Paulo com banqueiros e deixou claro que a revelação do nome para chefiar a área econômica não deverá demorar para sair.
Falta pouco mais de um mês para o novo presidente começar a dar expediente no Palácio do Planalto e já é hora de se conhecer melhor os rumos que o país tomará a partir de 1º de janeiro.
Aéreas se preparam para temporada quente de verão
A alta temporada confirmará a decolagem do setor aéreo. Juntas, as malhas de Gol, Latam, Abaeté, Voepass e Rima – empresas associadas à Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) – totalizarão 163,3 mil voos de dezembro a março de 2023, um acréscimo de 12,6% em relação ao mesmo período do ano passado. De fato, há otimismo no ar: a Latam pretende oferecer 3,2 mil voos extras domésticos e internacionais nas férias de verão, entre 1º de dezembro de 2022 e 31 de janeiro de 2023.
Viagens corporativas não superam níveis de 2019
O setor de viagens corporativas não se recuperou totalmente da devastação trazida pela pandemia. Para se ter ideia, entre 2020 e 2021, no auge da crise, o segmento perdeu 50% de seus postos de trabalho. A retomada veio, mas com limites. De janeiro a outubro de 2022, as empresas do ramo movimentaram R$ 9,2 bilhões – uma queda de 4% em relação a 2019, conforme estudo da Associação Brasileira de Agência de Viagens Corporativas (Abracorp). A plena recuperação ficou mesmo para 2023.
US$ 7,14 trilhões
foi quanto as empresas listadas na bolsa americana Nasdaq, especializada na área de tecnologia, perderam em valor de mercado nos últimos 12 meses. O resultado é reflexo da crise do setor tecnológico, que cortou 130 mil empregos em 2022
Preço de smartphone 5G cai e acelera adoção da tecnologia
Os aparelhos de celular com tecnologia 5G foram as estrelas da Black Friday. E por uma razão principal: preço. Segundo a sul-coreana Samsung, o valor médio do smartphones 5G caiu 30% desde o início do ano passado. O mercado avança no país. Uma pesquisa feita pela ConsumerLab, divisão da Ericsson que estuda comportamento de consumo, mostrou que 25% dos aparelhos vendidos no Brasil estão habilitados com a tecnologia. Em 2023, 70% dos usuários de smartphones do país pretendem aderir ao sistema.
Viagens corporativas não superam níveis de 2019
O setor de viagens corporativas não se recuperou totalmente da devastação trazida pela pandemia. Para se ter ideia, entre 2020 e 2021, no auge da crise, o segmento perdeu 50% de seus postos de trabalho. A retomada veio, mas com limites. De janeiro a outubro de 2022, as empresas do ramo movimentaram R$ 9,2 bilhões – uma queda de 4% em relação a 2019, conforme estudo da Associação Brasileira de Agência de Viagens Corporativas (Abracorp). A plena recuperação ficou mesmo para 2023.
“Precisamos de um pacto de ideias, não de ataques. É fato que o orçamento desenhado para 2023 pelo governo que está aí não reflete as reais necessidades do País e precisa mudar”
Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central do Brasil
RAPIDINHAS
A fabricante de produtos de limpeza Ypê concluiu a modernização de seu Centro de Distribuição em Amparo (SP), o maior e mais importante da empresa. A unidade recebeu R$ 300 milhões em investimentos e é 100% automatizada. Entre outras tarefas, os robôs carregam os paletes sem qualquer interferência humana.
O colapso da corretora de critpomoedas FTX, uma das maiores do mundo, obrigou o mercado a se mexer. Sua rival, a Binance, criou nos últimos dias um fundo de US$ 1 bilhão para apoiar empresas que trabalham com ativos digitais. Segundo a Binance, cerca de 150 companhias já manifestaram o desejo de obter financiamento.
A empresa de tecnologia Bemobi lançou uma plataforma de assinatura de jogos mobile por streaming. O projeto é ambicioso: de largada, nasce com 60 jogos disponíveis e outros serão incorporados ao longo do tempo. Espera-se que o projeto vingue graças ao preço baixo dos pacotes No início, o valor médio da assinatura será R$ 1 por mês.
n Os Estados Unidos enfrentam o maior surto de gripe aviária da história.
A doença já matou 50,5 milhões de animais,
segundo o Departamento de Agricultura do país. Há casos registrados em 46 dos 50 Estados americanos e 270 granjas comerciais foram atingidas. O último grande surto havia dizimado 50,4 milhões de aves, em 2015.