Poucos setores no Brasil, talvez nenhum, passaram sem sobressaltos nos últimos anos por crises econômicas, tensões políticas e cenário internacional adverso quanto o atacarejo, formato que une vendas no atacado e no varejo.
Segundo estudo feito pela Nielsen, a penetração do segmento nos lares brasileiros cresce de maneira ininterrupta desde que a consultoria começou a realizar esse tipo de levantamento, em 2015. Atualmente, os atacarejos abastecem 69% das casas, mais do que qualquer outro ramo de supermercados.
Segundo estudo feito pela Nielsen, a penetração do segmento nos lares brasileiros cresce de maneira ininterrupta desde que a consultoria começou a realizar esse tipo de levantamento, em 2015. Atualmente, os atacarejos abastecem 69% das casas, mais do que qualquer outro ramo de supermercados.
Destaca-se também o fato de os estabelecimentos terem passado a atrair clientes das classes A e B, o que mostra uma notável mudança de hábitos de consumo – os mais ricos, portanto, também renderam-se ao modelo. O motivo é óbvio: preço.
Embora as lojas na maioria das vezes sejam desconfortáveis, elas seduzem o consumidor ao oferecer itens mais baratos. Em tempos de solavancos na economia, a estratégia faz toda a diferença.
Embora as lojas na maioria das vezes sejam desconfortáveis, elas seduzem o consumidor ao oferecer itens mais baratos. Em tempos de solavancos na economia, a estratégia faz toda a diferença.
Rede social Koo chega a 1 milhão de usuários no Brasil
A rede social indiana Koo conquistou os brasileiros. Nos últimos dias, a participação do país no ranking internacional de inscritos na plataforma saiu do 75º lugar, com 2 mil perfis, para o segundo posto, com 1 milhão de usuários. O aplicativo, cuja pronúncia virou piada por aqui, ganhou espaço após a compra do Twitter por Elon Musk, em outubro. Desde então, Musk tem prometido transformar a rede num lugar para “liberdade.” O temor, contudo, é que estimule a disseminação de notícias falsas.
Na Microsoft, funcionários querem um motivo justo para ir ao escritório
Quase três anos depois do início da pandemia, empresas e funcionários não chegaram a um consenso sobre o sistema de trabalho ideal – se deve ser 100% presencial, híbrido ou integralmente home office. Na Microsoft Brasil, 60% dos empregados afirmaram precisar de uma razão justa para estar na companhia se podem exercer suas tarefas longe do escritório. Ninguém quer ir à empresa apenas para agradar o chefe ou socializar. É preciso que a presença faça sentido e ajude a melhorar a produtividade.
Semana de quatro dias aumenta produtividade
O maior estudo já feito sobre o impacto para as empresas da adoção da semana de quatro dias trouxe resultados surpreendentes. De acordo com o levantamento realizado pela organização 4 Day Week, que acompanhou 33 empresas em diversos países durante um ano, todas elas apresentaram crescimento de suas receitas, os pedidos de demissão despencaram e os níveis de engajamento dos funcionários avançaram consideravelmente. Até a disposição para trocar o home-office pelo escritório aumentou.
Rapidinhas
- A Itaúsa, holding que tem em seu portfólio gigantes como Itaú Unibanco, Alpargatas, CCR, Dexco Aegea, Copa Energia e NTS, pretende ampliar as ações na área ambiental. O conglomerado anunciou a criação do Instituto Itaúsa, que pretende destinar, a partir de 2025, R$ 50 milhões por ano para projetos sustentáveis.
- Cada vez mais empresas buscam investir em programas ligados à sustentabilidade. De acordo com pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 59% das indústrias brasileiras possuem uma área específica para lidar com o tema. No levantamento anterior, realizado há dois anos, o índice era de 34%.
- A indústria brasileira de fertilizantes deverá crescer 34% em 2022, conforme projeção da Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo). Em 2021, a expansão foi de 65%. O setor tem ampliado os investimentos para depender menos das importações: os aportes em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) chegaram a R$ 400 milhões.
- A política de “Covid Zero” provoca estragos na economia chinesa. Embora os números oficiais sejam nebulosos, especialistas calculam que a iniciativa tenha encolhido em 20% o PIB do país. A média de casos diários chegou a 40 mil – é o maior número desde o início da pandemia. A China tem atualmente oitenta cidades em quarentena.
1,8 milhão
número de veículos novos foram vendidos no Brasil de janeiro a novembro, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O resultado significa uma queda de 1,31% em relação ao mesmo período do ano passado.