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Mercado espera retomada das aberturas de capital em 2023

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Depois da seca de negócios em 2022, a expectativa do mercado financeiro é que os IPOs (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) voltem com tudo no ano que vem. Pelo menos 40 operações desse tipo são esperadas, e com uma movimentação estimada entre R$ 60 bilhões e R$ 70 bilhões. Alguns analistas mais animados projetam algo como R$ 100 bilhões, entre IPOs e follow-ons (oferta subsequente de empresas já listadas na B3). Em 2022, lembre-se, não foi feito nenhum IPO na bolsa brasileira – o último ocorreu em 10 de agosto de 2021, quando a Oncoclínicas ingressou no Novo Mercado. As projeções dos especialistas, contudo, não levam em conta possíveis derrapadas do futuro governo, como o aumento dos gastos públicos e das incertezas fiscais. A taxa Selic alta também é um impeditivo para que as empresas acelerem o processo de abertura de capital. Ainda assim, os prognósticos seguem sendo mais positivos.





Empresas de tecnologia desbravam mercado financeiro


As fronteiras entre as empresas de tecnologia e do mundo financeiro estão se dissipando. Ontem, a americana Microsoft anunciou a compra de 4% da Bolsa de Valores de Londres, em um negócio avaliado em aproximadamente US$ 2 bilhões. Recentemente, a Amazon havia fechado parceria com a Nasdaq para levar a negociação da bolsa americana para uma plataforma baseada em computação em nuvem. Por sua vez, o Google investiu US$ 1 bilhão na americana CME, a maior bolsa de derivativos do mundo.

3%

foi quanto aumentou o consumo nos lares brasileiros de janeiro a outubro, segundo a Associação Brasileira de Supermercados. O número é idêntico ao observado em todo o ano de 2021

Brasil brilha em ranking dos melhores aeroportos do mundo


(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 27/4/22)

O Brasil, quem diria, possui quatro dos 10 melhores aeroportos do mundo. Quem diz isso é consultoria AirHelp, que analisou 151 terminais no mundo. O brasileiro de melhor colocação é o Aeroporto Internacional Gilberto Freyre, no Recife, que ocupou o segundo posto do ranking. Os outros são o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (4º lugar), de Belo Horizonte (6º) , que fica em Confins (foto), e Congonhas, em São Paulo (7º) . O campeão foi o Aeroporto Internacional de Tóquio.

Investimentos das empresas têm melhor desempenho em oito anos


Os solavancos da economia não têm sido suficientes para aplacar o ímpeto do empresariado. No terceiro trimestre, a proporção do investimento das empresas em relação ao PIB chegou a 19,6% – é a maior participação desde 2014, segundo a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), calculada pelo IBGE. Para chegar a esse percentual, o instituto mede investimentos feitos em ativos fixos, como máquinas e equipamentos. O índice supera inclusive a taxa de poupança, que foi de 16,2%.



(foto: José Patrício/Estadão Conteúdo/AE- 29/1/20 )





RAPIDINHAS


• A Tesla, empresa de automóveis do bilionário americano Elon Musk, está quebrando recordes negativos. Em 2022, realizou nada menos do que 19 recalls. O mais recente foi uma falha no software que controla as luzes traseiras dos modelos Y e 3, lançados nos últimos dois anos. Foram convocados 321 mil veículos.

• E por falar em Elon Musk: o novo dono do Twitter planeja mudar radicalmente a plataforma. Uma das ideias defendidas por ele é aumentar de 280 para 4 mil o limite de caracteres por post na rede social. A última mudança de configuração foi realizada em novembro de 2017, quando o limite era de 140 caracteres.

• Na atual safra, a moagem de cana no Centro-Sul já é 10 milhões de toneladas maior do que o total produzido na última temporada. Segundo a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), o volume soma 531,9 milhões de toneladas de janeiro a novembro, o que representa acréscimo de 2% em relação a um ano atrás.

• O setor de alimentação fora de casa, que abrange bares, restaurantes e lanchonetes, encerrará 2022 com receitas de R$ 543 bilhões – é um crescimento real de 10,2% sobre 2021. Ainda assim, os números do segmento são piores do que os observados antes da pandemia, conforme dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).