As novas escolhas do futuro presidente Lula para a equipe econômica de seu governo despertaram reações opostas. Num primeiro momento, a definição do nome do ex-presidente do Banco Fator Gabriel Galípolo como secretário-executivo do Ministério da Fazenda – na verdade, ele será o número 2 de Fernando Haddad, o novo chefe da pasta – foi razoavelmente bem aceita pelo mercado financeiro.
Seu ótimo trabalho à frente da Secretaria de Planejamento durante a gestão de José Serra no governo de São Paulo trouxe a esperança de que possa repetir o feito no âmbito federal.
Pouco depois, contudo, veio uma tremenda ducha de água fria com o anúncio de que o desenvolvimentista Aloizio Mercadante assumirá o cobiçado BNDES. Instantes depois de a informação circular, o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, desabou. Mercadante (foto), lembre-se, foi figura-chave no governo Dilma Rousseff e certamente não deixou boas lembranças.
Com fusão nuclear, cientistas revolucionam produção de energia
O Laboratório Lawrence Livermore National, na Califórnia, anunciou um feito inédito: a produção de energia por meio de fusão nuclear. A conquista veio após décadas de tentativas e representará uma revolução para o planeta por se tratar de fonte energética inesgotável, que não polui a atmosfera e não gera material radioativo. Para ser adotada em escala, contudo, demandará trilhões de dólares em investimentos, o que poderá atrasar a sua aplicação. Ainda assim, é um passo imenso para a humanidade.
Valor de mercado de criptomoedas despenca em um ano
O tombo do mercado global de criptomoedas fica ainda mais claro quando expresso em números. Atualmente, o valor de mercado dessa indústria gira em torno de US$ 890 bilhões, conforme dados apurados pela plataforma CoinGecko. Em novembro de 2021, a capitalização havia chegado ao recorde de US$ 3 trilhões. Lembre-se que a FTX, segunda maior corretora de criptoativos do mundo, pediu falência há algumas semanas após uma crise de liquidez que resultou no bloqueio de saques e congelamento de ativos.
Dono da FTX troca filantropia por cadeia
Um grande farsante. Eis a melhor expressão para definir a atuação do americano Sam Bankman-Fried (foto), fundador da corretora de criptomoedas FTX. Dono de US$ 22 bilhões – é a pessoa com menos de 30 anos mais rica do mundo –, havia prometido doar toda a sua fortuna para a filantropia. Antes, contudo, terá de resolver seus problemas com a Justiça. Ele foi preso nas Bahamas sob a acusação de fraudar US$ 1,8 bilhão de investidores e de montar seu império com base em um “castelo de cartas.”457 mil
vendas financiadas de veículos foram realizadas em novembro, entre novos e usados. Segundo a B3, o número representa recuo de 2,5% na comparação com um ano atrás
“Desequilíbrio fiscal leva à recessão e ao empobrecimento dos trabalhadores. E não podemos repetir o erro que o país já cometeu no passado”
• Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central do Brasil
RAPIDINHAS
• Pesquisa realizada pela OLX com 4,2 mil usuários da plataforma aponta que 60% deles possuem seguro de carro e, desses, 70% pretendem renová-lo no próximo ano, mesmo com a tendência de alta nos preços do serviço. Entre os respondentes, 32% querem contratar seguro mais barato, enquanto 16% planejam substituir o seguro tradicional por rastreador.
• Depois de cinco resultados positivos consecutivos, o setor de serviços encolheu 0,6% na passagem de setembro para outubro, conforme pesquisa realizada pelo IBGE. No acumulado de janeiro a outubro, contudo, o resultado é bom, com avanço de 8,7%. No mês, a queda mais expressiva foi registrada pelo ramo de transportes.
• Investidores americanos entraram com processo contra celebridades como o jogador Neymar e a cantora Madonna por supostamente promoverem uma coleção de NFTs em troca de incentivo financeiro. Os investidores alegam que a campanha promocional gerou bilhões de dólares em vendas de tokens que tiveram
forte desvalorização.
• O grupo NC, dono da EMS, maior farmacêutica do Brasil, desembarcou no México com a aquisição das empresas Grupo Imperial, Kosei e Companhia Internacional de Comércio (KSK), que pertenciam à holding japonesa Taisho Farmacêutica. A operação contempla marcas de sucesso tanto no mercado mexicano quanto americano.