Uma pesquisa realizada pela XP dimensionou o grau de preocupação do mercado financeiro com os rumos do futuro governo. Para 76% dos assessores de investimentos entrevistados, o principal temor para 2023 é o risco fiscal no Brasil. Para se ter ideia, o segundo maior receio para o ano que vem é a recessão global, apontada por 15% dos participantes. O resultado explica por que 40% dos pesquisados pretendem diminuir a alocação em renda variável nos próximos meses. Em novembro, eram 13%. O incômodo dos investidores tem razão de ser. Pouco se sabe sobre o arcabouço fiscal que será instituído por Fernando Haddad, o novo ministro da Fazenda, sendo que deslizes nesse campo poderão levar o Brasil para um cenário de descontrole das despesas públicas. O desfecho dessa história é sabido: ao mudar com frequência as metas fiscais para acomodar os aumentos de gastos, o governo Dilma Rousseff produziu grave crise econômica. Que a história não se repita.
Com telemedicina, Einstein chega à Amazônia
A telemedicina, com atendimentos feitos por celular ou computador, elimina os limites geográficos entre médicos e pacientes. No Hospital Israelita Albert Einstein, pioneiro no uso da tecnologia no Brasil, o programa de telessaúde já atendeu pessoas em 2,6 mil cidades e 50 países. As consultas digitais feitas por médicos do Einstein chegaram a pacientes em territórios indígenas na Amazônia e plataformas de petróleo na costa brasileira. Em uma nação continental como o Brasil, é um grande avanço.
Airbus A350 torna operação da Azul mais eficiente
A companhia aérea Azul iniciou as operações com o Airbus A350, a maior aeronave de sua frota. Ela trará ganhos consideráveis para a empresa. Embora gaste praticamente a mesma quantidade de combustível que o A320neo, o A350 transporta 36 passageiros a mais. Portanto, trata-se de modelo mais rentável. A Azul tem quatro unidades garantidas, sendo que a segunda está a um passo de começar a voar. As outras duas deverão chegar ao Brasil apenas no primeiro trimestre do ano que vem.
Consumo de carvão dispara em 2022
Em 2021, 124 países assinaram um documento comprometendo-se a reduzir as emissões de carbono. Pois bem: o acordo feito nas negociações climáticas da ONU não surtiu efeito algum. Em 2022, o consumo de carvão aumentará 1,2% em relação ao ano passado e atingirá o maior volume da história, conforme dados da Agência Internacional de Energia. A guerra na Ucrânia e a crescente demanda na Índia e na Europa são os fatores que produziram o resultado. Espera-se que o consumo siga em alta até 2024.
180 milhões
foi o número de downloads do aplicativo TikTok no primeiro semestre de 2022, segundo a consultoria Sensor Tower. O app chinês foi o mais baixado no mundo, à frente do Instagram (170 milhões) e Facebook (165 milhões)
RAPIDINHAS
.Com ou sem alta de juros, com ou sem crise, o mercado de imóveis de luxo vai bem. De janeiro a junho, as vendas de bens desse tipo aumentaram 14,8% em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo levantamento realizado pela consultoria Brain. Mais uma vez, o setor foi o principal responsável pelo resultado positivo da
construção civil.
.O Brasil fez feio em ranking que classificou os países pelo descarte incorreto de plástico. De acordo com um estudo publicado pela revista americana Science Advances, somos a quarta pior nação do mundo na gestão desse tipo de resíduo. A tenebrosa lista é liderada pela Índia, à frente da China e Filipinas.
.Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Ipespe identificou as expectativas econômicas dos brasileiros para o ano que vem. Segundo o levantamento, 55% dos entrevistados acham que o Brasil vai melhorar, enquanto 56% acreditam que estarão menos endividados em 2023.
.A Uber Eats lançou em Miami, nos Estados Unidos, o serviço de entrega de comida por robôs autônomos. As máquinas têm seis rodas e são equipadas com sensores e câmeras que ajudam a evitar colisões e escolher rotas mais seguras. Realizada em parceria com a empresa de robótica Cartken, a iniciativa será levada para outras cidades.