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Investidores desaprovam início do governo Lula

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A julgar pelo primeiro dia útil de governo, a relação da gestão Lula com o mercado financeiro deverá ter atribulada. Ontem, gestores de fundos e a turma das casas de análises passaram o dia atendendo clientes preocupados com suas carteiras de investimentos. “O pessoal que tem ações das estatais, especialmente Petrobras e Banco do Brasil, entrou em pânico”, diz o economista-chefe de uma empresa que distribui cobiçados relatórios. “Ao entrar no modo desespero, muita gente faz besteira.” Os investidores não gostaram de inúmeras declarações de Lula em seu discurso de posse. Causou especial desânimo a afirmação de que o teto de gastos é uma “estupidez”. Ou seja, aparentemente Lula não admite freios para a gastança pública. O mercado também não aprovou a isenção tributária sobre combustíveis por 60 dias, o que é um sinal da provável ingerência do presidente nos desígnios da Petrobras. Não à toa, o Ibovespa tombou 3,06% no primeiro pregão do ano.





Lula retomará política das campeãs nacionais?

Um aspecto que chamou atenção no discurso de posse de Lula diz respeito à concessão de crédito “a custos adequados” para reindustrializar o Brasil. O que o presidente quis dizer com isso? Ele pretende retomar os subsídios generosos para grandes grupos empresariais? Será o renascimento da política das campeãs nacionais? Lembre-se: nos governos anteriores do PT, o BNDES concedia empréstimos baratos a empresas – as campeãs nacionais – que tinham bom trânsito político. Será assim novamente?

BNDES e Rumo assinam financiamento de R$ 686 milhões

O BNDES e a Rumo, empresa de logística do grupo Cosan, assinaram um acordo para o financiamento de R$ 686 milhões de um projeto de automação de trens. Com a parceria, o banco destinará R$ 233 milhões para a instalação do sistema de despacho de trens e outros R$ 201 milhões para o pagamento de outorgas. Os R$ 252 milhões restantes serão aplicados em 2024. “É esperada a redução de 2% do consumo de combustível, com impacto direto na redução de emissões de CO2”, 
disse o banco em comunicado.

Smart Fit aumenta presença na América Latina
(foto: Smart Fit/Divulgação %u2013 21/9/19)

(foto: Smart Fit/Divulgação %u2013 21/9/19)
A rede brasileira de academias Smart Fit comprou, por US$ 59,3 milhões, 50% da Sporty Panamá, empresa que opera 28 unidades no Panamá e na Costa Rica. A Smartfit já detinha 50% da empresa e, com a aquisição, passará a ser a única dona do negócio.  Atualmente, o grupo fatura cerca de R$ 3 bilhões com suas 300 academias espalhadas no Brasil e América Latina, sendo que 50% de suas receitas já são geradas fora do mercado brasileiro, especialmente em países como Chile, Colômbia, México e Peru.

8,2%

é quanto deverá crescer o crédito em 2023, segundo pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com 20 instituições financeiras


RAPIDINHAS

.A indústria automotiva acelera a adoção da direção autônoma. Nos últimos dias, duas montadoras fizeram investimentos na área. O grupo ítalo-francês Stellantis comprou no final do ano a aiMotive, desenvolvedora de softwares de inteligência artificial. Ontem, foi a vez da sueca Voltar adquirir a totalidade da Zensecat, startup especializada em direção independente.





.A empresa mineira Bem Brasil, especializada na produção de batatas pré-fritas, estabeleceu uma meta ousada para os próximos anos. Segundo a companhia, a objetivo é aumentar as vendas em 90% até 2026. Se o número se confirmar, o faturamento da companhia deverá ultrapassar a marca dos R$ 5 bilhões.

(foto: Rede Tauá/Divulgação)
.O Grupo Tauá de Hotéis investiu R$ 30 milhões em melhorias nos seus resorts para a temporada de verão. Com unidades próximas às capitais de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e do Distrito Federal, a rede espera uma movimentação de hospedagem 37% maior para o atual período do que no ano anterior.

.Quarta maior produtora de grãos do mundo, a Ucrânia sofre com a guerra. Em 2022, o país exportou 22,6 milhões de toneladas de grãos e leguminosas, o que representou um queda recorde de 30% em relação ao total embarcado em 2021. Se o conflito não acabar, a tendência é que novas marcas negativas sejam quebradas em 2023.