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Indústria decepciona mais uma vez com produção em queda

Segundo o IBGE, a indústria está em patamar 2,2% abaixo do nível pré-pandemia. Em relação ao recorde de maio de 2021, a defasagem é de 18,5%


06/01/2023 04:00

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O setor industrial responde por 69% de todo o investimento feito em pesquisa e desenvolvimento no país. (foto: Leo Lara/FCA/Divulgação - 14/2/19)

A indústria brasileira não sai do lugar. Em novembro, a produção caiu 0,1%, após crescer apenas 0,3% em outubro. De fato, o cenário é nebuloso: segundo o IBGE, a indústria está em patamar 2,2% abaixo do nível pré-pandemia. Em relação ao recorde de maio de 2021, a defasagem é de 18,5%. Ontem, em seu discurso de posse como novo ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin disse que sua prioridade será fazer o setor recuperar o protagonismo. Ele tem razão. A indústria brasileira movimenta 11% do PIB – há quatro décadas, a participação era de 20% –, mas responde por 69% de todo o investimento feito em pesquisa e desenvolvimento no país. Ou seja, a inovação depende essencialmente dos recursos trazidos por ela. Além disso, cerca de 30% de toda a arrecadação de tributos vem da produção industrial. São argumentos mais do que suficientes para justificar o esforço do governo para fortalecer o setor.
 

O nosso papel é, sem descuidar em nenhum momento da responsabilidade fiscal, colocar o brasileiro no orçamento

Simone Tebet, logo depois de ser empossada como ministra do Planejamento

 

Pelé deixa fortuna “modesta” diante de sua grandeza

Nos últimos dias, diferentes cálculos estimaram a fortuna deixada por Pelé. A depender da fonte, os valores variam de US$ 15 milhões a US$ 50 milhões. Seja como for, os números são irrisórios perto do patrimônio das estrelas atuais do futebol. O português Cristiano Ronaldo detém estimados US$ 1,2 bilhão, valor superior ao US$ 1 bilhão do argentino Messi. Neymar estaria perto dos US$ 400 milhões. Admita-se: nenhum deles tem a estatura, o talento e a relevância histórica do Rei do Futebol.
 

Mais um ano perdido para o mercado automotivo

As vendas de carros decepcionaram em 2022. Segundo dados da Fenabrave, associação que reúne os concessionários, foram licenciados 2,1 milhões de veículos no ano passado, volume 0,7% abaixo do observado em 2021. “Tivemos o conflito Rússia-Ucrânia, juros altos, escalada dos preços e o problema da falta de peças nas montadoras”, justificou Andreta Junior, presidente da entidade. “Manter o patamar de 2 milhões de unidades mostrou que a indústria conseguiu se sustentar em meio a tantos desafios.”

Amazon amplia programa de demissões

Em novembro do ano passado, a Amazon surpreendeu o mercado ao anunciar a demissão de 10 mil funcionários. Agora, a empresa de Jeff Bezos adotou um remédio mais amargo: 18 mil colaboradores serão desligados. A crise acertou em cheio a empresa. Desde o início de 2022, a demanda por seus produtos e serviços vem caindo, o que levou à queda dos lucros e desvalorização das ações. Apesar dos cortes, a companhia ainda é uma das maiores geradoras de empregos do mundo, com 1,5 milhão de trabalhadores.

US$ 1 trilhão

é quanto o metaverso, o mundo digital acessível via realidade virtual e aumentada, deverá movimentar até 2025, conforme projeção da consultoria Accenture. Por enquanto, contudo, a tecnologia é um grande fiasco

RAPIDINHAS


  • As vendas da General Motors nos Estados Unidos aumentaram 2,5% em 2022, resultado surpreendente diante da desaceleração econômica do país e de problemas nas cadeias de fornecimentos de peças. O desempenho foi na contramão do mercado. Segundo dados da consultoria Cox Automotive, os emplacamentos caíram 8% no ano passado.

  • O número de viajantes brasileiros aos Estados Unidos desabou 89% em 2022. De acordo com dados oficiais, 950 mil pessoas deixaram de ingressar em território americano. A principal razão para a queda é a demora na concessão de vistos, que em alguns casos ultrapassou 12 meses. As autoridades dizem que a fila será reduzida para 30 dias.

  • Os Correios informaram que não deverão reajustar os preços das encomendas nacionais em 2023. Será o terceiro ano consecutivo sem aumento dos valores, apesar da elevada inflação no período. Segundo a estatal, serão mantidas as tabelas dos pacotes de serviços como PAC, Sedex, Sedex Hoje, Sedex 10, Sedex 12 e Mini Envios.

  • A brasileira Braskem comprou a americana Taulman, especializada em produtos e serviços para impressão 3D. O valor do negócio não foi revelado. É fácil entender a iniciativa. Segundo projeções feitas pela própria Braskem, o mercado de impressão 3D deverá crescer dos atuais US$ 15 bilhões para US$ 78 bilhões até 2030.

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