Os discursos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a agenda de privatização trouxe de volta os debates sobre a reestatização da Eletrobras, a maior geradora de energia elétrica da América Latina. Afinal, qual é a chance de a companhia retomar para a mão pesada da administração pública? A possibilidade é mínima. O Estatuto Social da Eletrobras prevê que, se o governo quiser recomprar ações para reestatizar a empresa, será obrigado a pagar o triplo da maior cotação dos papéis nos últimos dois anos. Como se sabe, o Estado vive situação de penúria – não há, portanto, recursos disponíveis para isso. Um debate que deverá esquentar nas próximas semanas envolve a privatização do Porto de Santos, também o maior da América Latina. Lula não quer dar sequência ao processo iniciado na gestão de Jair Bolsonaro, mas o novo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, pretende levar a iniciativa adiante.
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