Especialistas do setor afirmam que os bancos serão agora mais criteriosos na liberação de recursos para grandes empresas. Significa que deverão redobrar a atenção na avaliação dos “fundamentos” da companhia – ou seja, a ideia é não deixar passar eventuais trambiques.
Isso é louvável, mas também leva a um questionamento: por que não fizeram isso antes de deixar explodir a bomba que atingiu em cheio a Americanas? O caso continua provocando estragos.
Nesta semana, a Comissão de Valores Mobiliários abriu mais quatro processos administrativos para investigar o episódio. Um deles envolve a consultoria KPMG, que auditou os resultados da Americanas em 2017 e 2018. Lembre-se que a consultoria PwC, responsável pelas auditorias de 2019 a 2022, também entrou na mira da CVM.