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Dados modestos do emprego expõem desafios do novo governo

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Os novos dados do emprego provenientes do Caged não empolgaram ninguém. Em janeiro, o país criou 83.297 vagas com carteira assinada, um pouco acima da expectativa do mercado, mas muito abaixo do desempenho de um ano atrás, quando foram gerados 167,3 mil empregos formais. Outro indicador morno diz respeito aos salários: eles empacaram no mês. Obviamente, não é justo atribuir o desempenho ao governo Lula – ninguém faz milagre em trinta dias governo –, mas os resultados modestos mostram o tamanho do desafio que a nova administração tem pela frente. O que as autoridades precisam ter em mente é que o país não sairá do atoleiro reduzindo os juros na marra, como muita gente do governo quer, e gastando sem responsabilidade, o que só trará problemas adiante. Lula precisa resgatar a confiança do empresariado e mostrar para os investidores internacionais que o Brasil é um destino seguro para seus projetos. Só assim os números do emprego voltarão a brilhar.





Hapvida quer vender ativos para cobrir rombo de R$ 7 bilhões

A operadora de saúde Hapvida enfrenta tempos difíceis. Em fato relevante divulgado ontem, a empresa informou que estuda a venda de ativos não imprescindíveis – ou seja, aqueles que não afetam as suas atividades principais – para cobrir as dívidas que chegam a R$ 7 bilhões. O mercado financeiro tem acompanhado com preocupação os rombos da empresa, que tem enfileirado uma série de trimestres negativos. Desde o início do ano, a cotação de seus papéis derreteu cerca de 50%.

No turismo, o “glamping” ganha espaço

Uma nova modalidade de turismo vem ganhando espaço no Brasil: o “glamping”, palavra resultante da junção de “glamour” com “camping.” Ou seja, não é difícil entender do que se trata. Nesse conceito, os turistas ficam hospedados em barracas, cabanas, contêineres e trailers – mas sem abrir mão do conforto, como cama e banho quente. Diversas agências passaram a oferecer o serviço no país depois de estudar propostas idênticas nos Estados Unidos. O segmento deverá dobrar de tamanho em 2023.

GM pretende cortar US$ 2 bilhões em custos fixos

Não está fácil a situação para as gigantes da indústria automotiva. Com as vendas globais sem empolgar, as empresas são obrigadas a reestruturar as operações. A General Motors anunciou um plano para reduzir US$ 2 bilhões em custos fixos. Nesses casos, os primeiros alvos são os funcionários. A montadora pretende apresentar um programa de demissão voluntária, mas não revelou quantos profissionais serão desligados. Em fevereiro, já havia demitido 500 pessoas. No mundo, são 81 mil colaboradores.





Rapidinhas

  • A companhia aérea Gol prepara o lançamento de uma operadora de viagens. A informação foi confirmada por Eduardo Bernardes, vice-presidente de vendas e marketing da empresa, em evento realizado nesta semana em São Paulo. Bernardes, contudo, não deu detalhes sobre o formato do projeto ou a data para o início das atividades.
  • Cinco petroleiras – Shell Brasil, Equinor, Petrogal, Repsol Sinopec e TotalEnergies – ingressaram com uma ação na Justiça Federal contra o imposto de exportação de petróleo recentemente anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O movimento deverá ganhar força, já que outras companhias avaliam adotar medida parecida.
  • O mercado publicitário brasileiro encerrou 2022 em alta. Apesar do ritmo de crescimento ter diminuído no meses finais do ano, o segmento fechou a temporada com avanço de 7,6% em relação a 2021, segundo dados compilados pelo Cenp-Meios. As agências movimentaram R$ 21,2 bilhões em investimentos em mídia.
  • O aumento dos acidentes envolvendo carros autônomos poderá ser um impeditivo para a adoção da tecnologia. Segundo pesquisa realizada pela American Automobile Association (AAA), 68% dos americanos dizem ter medo desses veículos. É o maior percentual da história. No levantamento anterior, realizado há exatamente ano, o índice estava em 55%.
 

5 milhões

de hectares da floresta amazônica – área equivalente a um país como a Costa Rica – foram devastados entre 2017 e 2021, segundo levantamento feito pela Agência Espacial Europeia (ESA) a partir do processamento de imagens de radar.