Não se faz, ou não se deveria fazer, programa de governo de forma atabalhoada, nem deveria ser comum as autoridades lançarem balões de ensaio para dimensionar a repercussão de uma determinada iniciativa. Foi exatamente isso o que ocorreu com a história das passagens aéreas a R$ 200 para servidores públicos, estudantes e aposentados, ideia apresentada aos quatro ventos pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França. Ao que parece, França foi desautorizado pelo presidente Lula, e a tal proposta provavelmente não decolará. Seja como for, o mercado não tinha mesmo aprovado a iniciativa. Para o Instituto Brasileiro de Aviação (IBA), a medida levaria provavelmente ao aumento do preço médio das passagens – alguém, afinal, teria de arcar com os descontos. As companhias aéreas chegaram a afirmar que esperam maiores esclarecimentos para analisar a proposta, mas também não ficaram animadas com a iniciativa.
Casino acelera venda de ativos na América Latina
O grupo francês Casino pretende vender, por meio de uma oferta pública secundária de ações, uma parte (12,9%) de sua participação no atacadista brasileiro Assaí. De acordo com o Casino, o movimento foi feito para “acelerar a redução de sua dívida.” Atualmente, os franceses detêm 30,5% do Assaí. O mercado espera que outros ativos do grupo sejam vendidos nos próximos meses na América Latina. Lembre-se que o Casino é o controlador no Brasil do GPA, dono da rede Pão de Açúcar.
Meta amplia programa de demissões e agora eliminará 15 mil vagas
O mercado esperava que a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, lançaria um amplo programa de demissões ainda no primeiro semestre, mas ninguém poderia imaginar a extensão dos cortes. Pois bem: para se tornar “mais eficiente”, conforme anunciado em comunicado, a empresa demitirá 10 mil funcionários e eliminará 5 mil cargos que estão vagos. Surpreende o fato de, em novembro passado, a empresa já ter mandado embora 11 mil colaboradores. Atualmente, a Meta emprega 76 mil pessoas.
O plano de R$ 1 trilhão da Volkswagen
Sob qualquer ângulo que se olhe, o programa de investimentos da Volkswagen para os próximos 5 anos é estratosférico: US$ 193,2 bilhões, ou cerca de R$ 1 trilhão. Segundo a empresa, boa parte dos recursos será destinada para o desenvolvimento de carros elétricos e novas tecnologias. A frente de eletrificação ganhará impulso já em 2023 com o lançamento de uma série de modelos, incluindo o esperado Audi Q8 e-tron. Pelas projeções do grupo Volks, os elétricos responderão por 10% das entregas no ano.
Rapidinhas
Sem nenhum caso de influenza aviária, o Brasil captura oportunidades no mercado global. Dados apurados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, em apenas oito dias de março, as exportações de carne de aves e suas miudezas já ultrapassaram 50% do faturamento com as os embarques da proteína no mesmo mês de 2022.
A Heineken trará uma inovação para o mercado de cervejas: as garrafas long necks retornáveis. A iniciativa será feita primeiro em forma de teste na região Sul do Brasil. Se tudo correr bem, a ideia é levá-la para outras localidades. Por enquanto, os produtos retornáveis serão destinados apenas para bares e restaurantes parceiros.
A companhia aérea americana United Airlines investirá US$ 5 milhões no desenvolvimento de um combustível de aviação feito de algas. O projeto é fruto de parceria com a empresa de bioengenharia Viridos, que garante ter capacidade para produzir em larga escala. Segundo as envolvidas, o novo combustível elimina a emissão de poluentes.
A Amazon revelou que lançará seus primeiros satélites de internet no primeiro semestre de 2024. Chamada Kuiper Project, essa divisão de negócios da empresa pretende lançar 3 mil satélites em órbita nos próximos anos e, assim, concorrer diretamente com a SpaceX, de Elon Musk, já consolidada no mercado.
“O futuro é tornar a medicina cada vez mais conectada, permitindo fazer diagnósticos, procedimentos e tratamentos mais rápidos e precisos. Minha visão é que não estamos tão longe disso”
Sidney Klajner, presidente do Hospital Israelita Albert Einstein
26%
foi quanto subiu, em média, o preço pago pelo passageiro para voar um quilômetro em relação aos valores cobrados em 2019, antes da pandemia. O dado é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)