A pedido da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Twitter levantou dados sobre a Fintwit, como é chamada a comunidade do mercado financeiro na rede social. De acordo com o levantamento, ela é formada por 266 influencers que, juntos, arregimentam 74 milhões de seguidores. Ressalte-se que existem aventureiros e oportunistas na Fintwit. Há espertalhões que oferecem ganhos rápidos e estratosféricos, e promessas desse tipo costumam seduzir pessoas sem experiência no ramo dos investimentos. Recentemente, descobriu-se que o jogador de futebol Gustavo Scarpa, atualmente no futebol inglês, investiu R$ 6,3 milhões em um negócio de criptomoedas com a promessa de lucrar 5% ao mês, algo impossível de se obter sem que o n ível de risco seja elevado demais. Pois bem: Scarpa havia caído em um golpe e seu dinheiro virou pó. A CVM precisa ficar de olho nos influencers da Fintwit para que investidores desavisados não sofram prejuízos.
Fila para tirar visto americano chega a 18 meses
Nunca foi tão demorado obter visto para os Estados Unidos. De 13 a 17 de março, o tempo para agendar a data de apresentação de documentos e entrevista nos consulados de São Paulo e Brasília chegou ao maior patamar da história, conforme levantamento feito pelo escritório de advocacia AG Immigration. Em São Paulo, a fila de espera é de 549 dias, o equivalente a 18 meses. Em Brasília, são 469 dias (ou 15 meses). A embaixada americana diz que abrirá mais horários de agendamento.
Sem componentes, Stellantis paralisa fábrica no Brasil
A falta de componentes obrigou o grupo Stellantis a reduzir o ritmo de produção no Polo Automotivo Jeep, em Goiana (PE). Um dos três turnos da operação será paralisado entre 22 de março e 10 de abril. A partir de 27 de março, os outros dois turnos permanecerão sem operar pelo menos até 6 de abril. Gargalos no fornecimento de peças afetam a indústria automotiva desde o primeiro semestre de 2021. Esperava-se que o problema estaria resolvido no início de 2023, mas isso não ocorreu.
O fogo amigo contra as novas regras fiscais
Não é fácil o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As novas regras fiscais defendidas por sua equipe têm sofrido ataques constantes do fogo amigo do PT. A mais recente investida contra a responsabilidade nos gastos públicos veio da presidente do partido, Gleise Hoffmann. Em sua conta no Twitter, ela escreveu que “em momentos assim, a política fiscal tem de ser contracíclica, expansionista”. Em tempo: a história já ensinou que o Estado não pode gastar mais do que arrecada.
Rapidinhas
Em 2023, a multinacional japonesa Sumitomo Rubber, fabricante dos pneus Dunlop e Falken, deverá investir cerca de R$ 1 bilhão na ampliação da fábrica localizada em Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba. Com a expansão, a produção de pneus para veículos leves alcançará 23 mil unidades por dia.
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), e a Vale assinaram um acordo que prevê investimentos de R$ 1 milhão, nos próximos três anos, em ações de conservação e pesquisa de campos rupestres, ecossistemas localizados acima de 900 metros de altitude e com rica biodiversidade.
Os balanços das operadoras de planos de saúde mostram um novo cenário de dificuldades para essas empresas. Há um motivo principal para isso: o aumento expressivo dos índices de sinistralidade. Com o fim da pandemia, os beneficiários voltaram a fazer exames e procedimentos eletivos, o que obviamente aumenta custos.
Uma coleção de computadores da Apple será leiloada em 30 de março, na Califórnia, nos Estados Unidos. O leilão representa uma oportunidade rara para admiradores da companhia de Steve Jobs. Estarão à venda, entre outros dispositivos, os primeiros Macintoshs produzidos pela empresa há quatro décadas e que tornaram a marca um símbolo universal.
“Somos um governo que acredita na inclusão social, na eliminação da pobreza, na defesa do meio ambiente, na equidade de gênero, no desenvolvimento sustentável e na ciência”
Simone Tebet, ministra do Planejamento, em evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no Panamá
146 mil
investidores tinham ações da Americanas quando a empresa anunciou o rombo de R$ 20 bilhões em seu balanço. Eles perderam muito dinheiro. Desde então, a cotação dos papéis da companhia caiu cerca de 90%