Ao longo de 2022, mesmo em um cenário de disputa acirrada, certamente a ala econômica do PT teve tempo para debater alternativas capazes de interromper o ciclo de baixo crescimento. Já era hora, portanto, de o governar apresentar propostas – alguma proposta, ao menos – à sociedade, mas ainda aguardamos ansiosos que isso aconteça.
Tome-se o exemplo do arcabouço fiscal. Até agora, pouco se sabe sobre as reais intenções do governo, e os frequentes adiamentos da apresentação das novas regras só trazem nervosismo ao país. A divulgação do texto, que era para ter sido feita na semana passada, ficou para sabe-se lá quando. Enquanto isso, os indicadores econômicos dão sinais de piora. É preciso reagir – e rapidamente.
- A Gerdau, maior produtora de aço do Brasil, deu a largada para um projeto que pretende valorizar a memória e incentivar a cultura mineira. Chamada “Patrimônio Vivo”, a iniciativa estreia na comunidade de Miguel Burnier, em Ouro Preto. Entre as ações, o investimento de R$ 15 milhões prevê a revitalização de uma igreja e outras edificações.
- As mulheres são motoristas melhores que homens. Pelo menos é isso o que mostra um levantamento realizado pelo aplicativo Zul+, da Estapar Estacionamentos. Os dados mostraram que apenas 21% das multas pagas na plataforma são cometidas por mulheres.Por sua vez, elas respondem por 37% do total de integrantes do app.
- A empresa de comércio eletrônico Shopee não para de avançar no Brasil. Nesta semana, a companhia de Singapura alcançou a impressionante marca de 3 milhões de vendedores brasileiros cadastrados em seu marketplace. No segundo semestre de 2022, a Shopee foi o aplicativo mais baixado por brasileiros na Apple Store.
- O atraso na colheita da safra de soja no Brasil começa a provocar forte impacto nas exportações do grão. No primeiro bimestre do ano, os embarques do produto para a China caíram 36% em relação ao mesmo período de 2022. Em intervalo idêntico, os chineses aumentaram em 15% as compras da soja produzida em território americano.
"Se não reduzirmos as taxas de juros, de nada vai adiantar fazer políticas industriais"
Josué Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), engrossando o coro dos descontentes com a Selic