Primeiro, foi a pandemia de COVID-19 que paralisou os negócios. Depois, como efeito direto da interrupção das atividades econômicas, os fabricantes de componentes automotivos atrasaram a produção das peças, o que acabou por comprometer o suprimento das plantas industriais. Na sequência, especialmente no caso específico do mercado brasileiro, a alta dos juros freou a concessão de crédito, tornando mais difícil a compra de automóveis. Os três fatores associados resultaram num quadro de poucas vendas e expectativa baixa para o ano. Em meio a esse contexto, as montadoras se mobilizam na tentativa de reduzir danos. Ontem, Volkswagen e General Motors iniciaram férias coletivas para aproximadamente 5 mil trabalhadores de suas fábricas em Taubaté e São José dos Campos, no interior paulista. Unidades da Hyundai, Mercedes-Benz e Stellantis espalhadas por diversos estados brasileiros também paralisaram as atividades.
Por que críticas a Dilma no Banco dos Brics tem viés misógino
É preciso que algumas verdades sejam ditas. A avalanche de críticas que ex-presidente Dilma Rousseff (foto) vem recebendo por assumir o comando do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada pelos Brics, o bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, está carregada de misoginia. Não se viu tanto estardalhaço quando outro brasileiro – o economista Marcos Troyjo – assumiu o posto. Uma coisa é dizer que o governo Dilma foi ruim. Outra bem diferente é atacá-la.
Cemig realizará seu maior ciclo de investimentos da história
A estatal mineira Cemig iniciará em 2023 o maior ciclo de investimentos de sua história. Até 2027, a empresa desembolsará R$ 42,2 bilhões – quase o dobro dos aportes no ciclo anterior – para alavancar as suas operações em Minas Gerais. O segmento de distribuição de energia receberá o maior volume de recursos (R$ 18,4 bilhões), seguido por geração (R$ 13,4 bilhões), transmissão (R$ 3,5 bilhões), geração distribuída (R$ 3,2 bilhões), gás natural (R$ 2,3 bilhões) e inovação e TI (R$ 1,4 bilhão).
Bancos e cervejarias dominam marcas mais valiosas do país
O tradicional ranking anual da consultoria Interbrand mostrou mais vez que os bancos e as cervejarias são onipresentes entre as marcas mais valiosas do país. Exatamente como ocorreu na edição do ano passado, Itaú (foto), Bradesco, Skol, Brahma e Banco do Brasil aparecem nas cinco primeiras posições – e na mesma ordem. Juntas, as 25 maiores marcas do país têm valor de mercado estimado em R$ 153 bilhões, quantia 6% acima do número de 2022. Em primeiro lugar, o Itaú foi avaliado em R$ 44,3 bilhões.
Rapidinhas
O Correio Braziliense realizará, no próximo dia 12, em Brasília, o evento “Reforma Tributária: o Brasil quer impostos justos”. Com transmissão nas plataformas digitais do jornal, o encontro terá, entre outros, a participação de Bernard Appy, secretário extraordinário de Reforma Tributária do Ministério da Fazenda e autor da proposta sobre o tema no Legislativo.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que a tarifa deverá crescer, em média, 5,6% em 2023, o que não deixa de ser uma boa notícia. Lembre-se que a energia elétrica exerce forte influência no IPCA. Como o aumento da tarifa será moderado, haverá impacto apenas relativo nos índices inflacionários.
Falta dinheiro para as startups da América Latina. Segundo estudo da gestora Kamaroopin, as empresas iniciantes da região precisam de US$ 6,1 bilhões para dar sequência aos negócios, mas a disponibilidade de capital é de apenas US$ 3,7 bilhões. Sem recursos, pode ocorrer uma onda de fechamentos.
Não está fácil a vida do brasileiro que precisa de crédito. Com os juros nas alturas, os financiamentos ficam inacessíveis para boa parte da população. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC): para 37% dos pesquisados, está “mais difícil” conseguir recursos.
“Muitos acham que o grande desafio é zerar o déficit fiscal. Não é, porque nós vamos zerar o déficit já partir do final do ano que vem. Essa é uma meta, não só do ministério do Planejamento e Orçamento, mas também do Ministério da Fazenda”
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, em evento em São Paulo
0,90%
é o crescimento esperado para o PIB brasileiro em 2023, segundo o novo Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. A previsão anterior era 0,88%