Os juros altos levaram um número recorde de brasileiros a investir na renda fixa. Em 2022, conforme dados compilados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a modalidade respondeu por 60,3% dos investimentos, acima dos 56,8% de 2021. Em 2023, a tendência se manteve. Outro levantamento, desta vez feito pelo buscador financeiro Yubb, revelou que, em março, os três ativos mais buscados foram, na ordem, CDBs, Tesouro Direito e LCI/LCA. O ranking trouxe uma novidade: depois de muito tempo, as criptomoedas voltaram a figurar na lista dos dez investimentos mais procurados. Há razão para isso. Desde o início do ano, o bitcoin subiu 70%. Ainda assim, a moeda virtual está longe de sua máxima histórica, alcançada em novembro de 2021. Se os juros caírem, a tendência é que a renda variável volte a ocupar lugar de destaque na preferência dos brasileiros.
Tok&Stok fecha lojas em meio a dívidas de R$ 600 milhões
Com dívidas que chegam a cerca de R$ 600 milhões, a Tok&Stok, maior varejista de móveis e acessórios de decoração do Brasil, vai fechar mais duas lojas, uma em Fortaleza, no Ceará, e outra em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A empresa tenta encontrar uma saída para a crise que se instalou a partir pandemia de COVID-19 e que levou ao encerramento das atividades da concorrente Etna. Uma solução estudada pela Tok&Stok, mas ainda incerta, é a fusão com a também rival Mobly.
Na General Mills, funcionários não têm mesa fixa para trabalhar
O trabalho colaborativo é uma tendência do mundo empresarial. Recentemente, a multinacional do setor de alimentos General Mills, dona das marcas Yoki, Kitano e Häagen-Dazs, concluiu a reforma da sede em São Bernardo do Campo (SP). O interessante é que apenas 10% das mesas são fixas – as outras 90% mudam de lugar e se ajustam de acordo com a necessidade de ocupação. Ou seja, quase ninguém tem lugar demarcado para trabalhar. Os funcionários vão ao escritório, em média, apenas três vezes por mês.
Agronegócio teme que reforma tributária aumente custos de produção
Representantes do agronegócio temem que as novas regras tributárias, ainda sem prazo para serem aprovadas, aumentem os custos de produção e encareçam o preço dos alimentos. No Congresso, a Frente Parlamentar Agropecuária tem especial preocupação com o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA). Segundo a comissão, o estabelecimento de uma alíquota única poderia onerar as cadeias do setor, o que afetaria a rentabilidade especialmente dos pequenos produtores. O debate ganhará volume nos próximos meses.
Rapidinhas
A Caixa Econômica Federal vai retomar a linha de crédito conhecida como FGI-Peac, que se destina a microempreendedores individuais, micro, pequenas e médias empresas. Serão liberados empréstimos para firmas com receita bruta anual de até R$ 300 milhões. Segundo a Caixa, não é preciso dar destinação específica para os recursos.
A 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro autorizou a Oi a captar um empréstimo emergencial de US$ 275 milhões. Segundo a empresa, o dinheiro será usado para o pagamento de salários e a quitação de obrigações de curto prazo. Sem os recursos, havia risco para a continuação das atividades regulares da empresa.
A plataforma americana de turismo Local App retomará as operações no Brasil. A empresa fechou o escritório no país no auge da pandemia de COVID-19, mas decidiu voltar ao mercado brasileiro diante das boas perspectivas do setor. Entre outros serviços, a empresa oferece uma espécie de guia digital de atrações turísticas.
Os sites de apostas esportivas estão na mira do governo. Um cálculo do Ministério da Fazenda estima que, todos os anos, R$ 8 bilhões deixam de ser arrecadados devido à falta de regulamentação do setor. Além da criação dos tributos, é possível que seja criada uma taxa de R$ 30 milhões para a concessão de licença aos sites.
37,6%
foi quanto aumentaram os pedidos de recuperação judicial no Brasil no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Serasa Experian