Nenhuma empresa tem feito tanto barulho no mercado brasileiro quanto a Shein, fundada na China em 2008 mas com sede em Singapura. A varejista esteve no centro das discussões sobre a taxação de plataformas estrangeiras e aproveitou o momento para anunciar planos ambiciosos para o Brasil. Na semana passada, assinou parceria com a fabricante de tecidos Coteminas, dona de marcas como Artex, Mmartam e Santista. O acordo prevê que cerca de 2 mil confecções associadas à Coteminas se tornem fornecedores da Shein, o que encurtará caminhos para que a gigante chinesa finque bandeiras em solo brasileiro. Além disso, a Shein afirmou que pretende criar 100 mil empregos no Brasil. Isso seria ótimo, mas é preciso dimensionar promessas desse tipo. Para efeito de comparação, o Itaú Unibanco, maior empregador do país, tem 99,6 mil funcionários. Será mesmo que a Shein, que alega ter 10 mil colaboradores no mundo, contrataria tanta gente?
Nenhuma empresa tem feito tanto barulho no mercado brasileiro quanto a Shein, fundada na China em 2008 mas com sede em Singapura. A varejista esteve no centro das discussões sobre a taxação de plataformas estrangeiras e aproveitou o momento para anunciar planos ambiciosos para o Brasil. Na semana passada, assinou parceria com a fabricante de tecidos Coteminas, dona de marcas como Artex, Mmartam e Santista. O acordo prevê que cerca de 2 mil confecções associadas à Coteminas se tornem fornecedores da Shein, o que encurtará caminhos para que a gigante chinesa finque bandeiras em solo brasileiro. Além disso, a Shein afirmou que pretende criar 100 mil empregos no Brasil. Isso seria ótimo, mas é preciso dimensionar promessas desse tipo. Para efeito de comparação, o Itaú Unibanco, maior empregador do país, tem 99,6 mil funcionários. Será mesmo que a Shein, que alega ter 10 mil colaboradores no mundo, contrataria tanta gente?