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Crise econômica atinge governos de esquerda na América Latina

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Os governos de esquerda na América Latina definitivamente não passam por um bom momento. Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia e México enfrentam, em maior ou menor grau, dificuldades que colocam em xeque seus projetos econômicos. O caso mais dramático é o da Argentina. A inflação supera os 100%, 39% da população vive abaixo da linha da pobreza e o peso está prestes a entrar em colapso – na semana passada, sua cotação desabou 13%. “A crise acendeu o alerta vermelho e nos obriga a redesenhar todos os nossos objetivos”, disse Alberto Fernández, presidente da Argentina, admitindo o monumental fiasco que se tornou seu governo. Não à toa, os investidores estão cautelosos, e não é de hoje. Segundo dados compilados pela Bloomberg, US$ 137 bilhões saíram da América Latina em 2022, o que se deve em boa medida ao temor dos governos de esquerda. O Brasil, por ora, parece imune aos temores dos investidores estrangeiros.





 

Brasil é o terceiro país que mais recebe investimento estrangeiro

Apesar da crise econômica e das turbulências no cenário político, o Brasil fechou 2022 como o terceiro país que mais atraiu investimento estrangeiro direto (FDI, na sigla em inglês) em 2022. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), os aportes totalizaram US$ 85 bilhões, o que significou um avanço de 68% em relação a 2021. Com isso, o país  se tornou o terceiro destino global de recursos desse tipo, atrás de Estados Unidos (US$ 318 bilhões) e China (US$ 180 bilhões).

 

12%

 

é quanto uma reforma tributária ampla poderia impulsionar o PIB brasileiro nos próximos 15 anos, segundo estudo dos economistas Edson Domingues e Debora Cardoso, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

 

 

Rapidinhas

 

» Um dos ícones globais do mercado de luxo está de volta. Depois de 3 anos fechada, a loja da Tiffany na Quinta Avenida, em Nova York, foi reaberta há alguns dias. O espaço ganhou fama internacional com o filme “Breakfast at Tiffany's” (“Bonequinha de Luxo”, na versão exibida no Brasil), de 1961, que traz Audrey Hepburn no papel principal.

 

» Não é apenas uma loja. A unidade da Tiffany ocupa 10 andares, num total de 10 mil metros quadrados. Além de vender suas famosas joias – como diamantes de 80 quilates –, o local terá galeria de arte, restaurante e clube privado. O grupo LVMH, que comprou a Tiffany em 2020, não revelou quanto investiu no projeto.





 

» A alemã Basf, dona da marca de tintas Suvinil, investirá R$ 50 milhões na modernização de seu complexo industrial em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Os aportes serão concentrados em novas tecnologias. Com elas, a unidade reduzirá de 25 para 15 o número de matérias-primas necessárias para a fabricação dos produtos.

 

» Um estudo feito pelo Fórum Econômico Mundial estima que os avanços tecnológicos serão responsáveis por modificar 23% das ocupações profissionais até 2027. Nesse contexto, 84% milhões de postos de trabalho serão eliminados. Nem tudo está perdido: a nova era digital deverá criar, no mesmo período, 69 milhões de empregos.

 

 

Mulheres comandam mais da metade das empresas abertas no Brasil

 

As mulheres avançam em diversas frentes do mundo corporativo. Uma nova pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em parceria com o Sebrae constatou que elas lideraram 55% das empresas abertas no Brasil nos últimos dois anos. O interessante é que até áreas repletas de barreiras para a presença feminina, como tecnologia e finanças, estão sendo desbravadas. Isso é ótimo. Diversos estudos mostram que empreendedoras tendem a ser mais abertas para a diversidade.





 

Ferrogrão pode gerar atrito entre Lula e Raoni

 

Se o projeto da Ferrogrão sair ileso do julgamento do STF em 31 de maio, a construção da ferrovia poderá abalar a relação entre o cacique Raoni e o presidente Lula. Os trilhos que pretendem escoar a produção agrícola de Mato Grosso para o norte do país preveem a construção de um terminal de cargas em Matupá (MT). Se isso ocorrer, a Terra Indígena Capoto Jarina, lar de Raoni, sofrerá com o aumento da emissão de CO2 gerada pelo tráfego de caminhões, segundo a Universidade Federal de Minas Gerais.

 

“Deu tudo errado”

Jack Dorsey, cofundador do Twitter, sobre a venda da plataforma para Elon Musk