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Dívidas em queda e receitas em alta: novo retrato do futebol brasileiro

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A consultoria Sports Value, especializada em marketing esportivo, produziu um ranking que elenca os times mais endividados do Brasil. A lista é liderada por Atlético-MG (R$ 1,5 bilhão em dívidas), Cruzeiro (1 bilhão) (foto), Corinthians (R$ 910,4 milhões), Palmeiras (R$ 875,8 milhões) e Internacional (865,7 milhões). No campo oposto, entre os clubes grandes em situação financeira melhor, aparecem Flamengo (dívida de R$ 258,8 milhões), Grêmio (R$ 518,1 milhões), Santos (R$ 539,9 milhões ), São Paulo ( R$ 586,6 milhões) e Vasco (R$ 664,1 milhões). A boa notícia é que a situação do futebol brasileiro está ligeiramente melhor. Em 2020, no auge da pandemia, a dívida dos 20 principais clubes do país somava R$ 12,1 bilhões. Em 2022, ela caiu para R$ 10,6 bilhões. Por sua vez, as receitas aumentaram de maneira expressiva, passando de R$ 6,9 bilhões para R$ 7,5 bilhões em um ano. Os números são resultado direto da crescente profissionalização dos times.





Marisa lança programa de corte de custos

Em meio a uma crise que se arrasta há uma década, a rede Marisa busca alternativas para recuperar a boa forma. Ontem, a empresa revelou que criou um programa para cortar R$ 50 milhões de custos no período de um ano. “Para gerarmos resultados sustentáveis, temos que ter a coragem de abandonar modelos de gestão e governança tradicionais, frágeis e hierarquizados”, disse, em comunicado ao mercado, João Nogueira Batista, presidente e diretor de relações com investidores da Marisa.

Investidor europeu aguarda queda de juros para investir no Brasil

Um relatório do BTG Pactual distribuído a clientes diz que os investidores europeus estão otimistas com o novo marco fiscal do governo. Segundo o documento, a percepção geral do Brasil é positiva. Contudo, falta um ingrediente para que ampliem seus aportes no mercado brasileiro: a queda dos juros. “Ainda sentimos que há maior exposição ao México do que Brasil, mas quase todo mundo parece estar esperando que os juros comecem a cair para comprar mais”, escreveu o analista Eduardo Rosman.

R$ 45,1 bilhões

É quanto as instituições financeiras brasileiras deverão investir na área de tecnologia em 2023, segundo estimativa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). É o maior valor da história

Adoção do home office cai entre as empresas brasileiras

O home office parecia ser um modelo definitivo para a maior parte das empresas, mas o trabalho longe do escritório tem sido cada vez mais questionado. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), 57,5% das empresas brasileiras permitiram o home oce?, de forma total ou parcial, em 2021. No ano passado, o número caiu para 32,7%. Muitos chefes argumentam que a presença física na companhia faz diferença, mas os subordinados preferem dar expediente em casa.





É uma geringonça”

Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, sobre o arcabouço fiscal criado pelo governo Lula

Rapidinhas

Depois de 7 anos, os bancos públicos passaram a liderar a concessão de crédito no país. Dados do Banco Central mostram que as instituições financeiras estatais responderam por 43% dos empréstimos feitos em fevereiro. Os rivais brasileiros privados ficaram com 42%. Por sua vez, a fatia de estrangeiros como o Santander foi de 15%.

As franquias brasileiras ganham espaço no exterior. De acordo com estudo realizado pela Associação Brasileira de Franquias (ABF), o número de marcas nacionais no mercado estrangeiro subiu de 183 em 2021 para 213 em 2022.  O total de países onde estão presentes também aumentou, passando de 114 para 126.

A multinacional americana Mondelez, uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo, vai investir R$ 1 bilhão para expandir sua operação no Brasil nos próximos dois anos. De acordo com a empresa, o valor supera em cerca de 70% o montante desembolsado no biênio anterior. O movimento tem razão de ser: o mercado brasileiro é um dos cinco maiores do mundo.

Em cenário econômicos adversos, as vendas de motos costumam acelerar mais do que as de carros. Não é diferente agora. Em abril, os emplacamentos de motocicletas no Brasil cresceram 12% em relação ao mesmo mês de 2022, conforme dados da Fenabrave, a associação que representa as concessionárias.