O craque do futebol brasileiro Vinícius Júnior (foto), alvo de racistas em partida de seu Real Madrid contra o Valência, poderá desempenhar papel histórico no combate à intolerância. Sua justa indignação contra os criminosos que o atacam deverá provocar mudanças na própria estrutura do esporte, com punições severas aos clubes, torcedores e entidades que manifestarem preconceito. Há imenso clamor nas redes sociais para que os patrocinadores da LaLiga, como é chamado o torneio espanhol, se posicionem. Os principais anunciantes do campeonato são Santander, Puma, EA Sports, Microsoft, Mahou, Sorare e BKT. Em nota, o Santander afirma que “repudia veementemente qualquer manifestação de preconceito ou racismo.” O que as empresas precisam entender é que notas de repúdio não são mais suficientes, porque geralmente não levam a lugar algum. É preciso agir, e poucas iniciativas são tão eficazes quanto mexer no bolso dos racistas.
Brasil não tem universidades entre as 100 melhores do mundo
Para variar, a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, foi eleita a melhor do mundo em ranking feito pela consultoria Center for World University Rankings, que avaliou 20 mil instituições de ensino de diversos países. Entre as dez melhores, oito são americanas e duas inglesas. A Universidade de São Paulo (USP) foi a brasileira com ranking mais alto, mas ficou apenas na 109ª posição. Para a seleção, foram considerados critérios como qualidade da educação, corpo docente e produção científica.
Gates defende que profissionais trabalhem menos
Você se mata de tanto trabalhar? Deveria rever a sua rotina. Quem diz isso não é um nenhum consultor de carreira, mas Bill Gates, o celebrado bilionário que fundou a Microsoft. Em palestra para formados da Universidade do Norte do Arizona, Gates defendeu de maneira incisiva o equilíbrio entre vida pessoal e profissional e afirmou que se arrepende de ter trabalhado tanto nos finais de semana. “Você não é um preguiçoso se der uma folga a si mesmo”, disse. “Há mais na vida que trabalho.”
Alpargatas coloca o pé no acelerador
A família Moreira Salles, uma das mais tradicionais do meio empresarial brasileiro, reforçou sua aposta na Alpargatas, dona da marca de chinelos Havaianas. A MS Alpa Participações, uma holding que pertence aos Moreira Salles, fez uma proposta para comprar até 32 milhões de ações preferenciais em circulação da Alpargatas, o que equivale a algo como R$ 336 milhões. Ao que parece, os investidores gostaram do reforço de capital. Ontem, as ações da companhia chegaram a subir 18% ao longo do dia.
Rapidinhas
Uma parceria entre a Evolua Energia, especializada em energia solar de geração compartilhada, e o Grupo Master, provedor de serviços de internet e TV por assinatura, tem permitido que moradores de Montes Claros, Divinópolis e outros municípios de Minas Gerais tenham acesso a energia limpa de maneira fácil e barata.
O acordo entre as empresas prevê que os serviços da Evolua sejam oferecidos em condições e preços especiais para os consumidores que já utilizam ou possuem interesse nos produtos da provedora. Segundo Tarcísio Neves, CEO da companhia, a “parceria une dois serviços essenciais, o acesso à internet e o consumo de energia mais barata.”
A farmacêutica japonesa Daiichi Sankyo planeja investir R$ 400 milhões para ampliar a fábrica em Barueri (SP). Segundo a empresa, o investimento permitirá quase triplicar a capacidade de produção de medicamentos no país. Significa aumentar a fabricação dos atuais 350 milhões para 900 milhões de comprimidos até 2025.
Os ventos globais pararam de soprar a favor das startups. Segundo a plataforma Crunchbase, que reúne informações sobre o mercado mundial de venture capital, os aportes em empresas iniciantes caíram 53% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado. O valor investido no período foi de US$ 76 bilhões.
“O governo está contrário ao Banco Central. Na medida que isso acontece, você gera um choque frontal, o que confunde os agentes econômicos. Isso atrapalha o próprio governo”
Affonso Celso Pastore, economista e ex-presidente do Banco Central
5,8%
é a expectativa do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, em 2023. Antes, a estimativa era de 6,03%