O mundo poderá enfrentar em breve uma verdadeira hecatombe econômica. O risco de calote da dívida dos Estados Unidos – algo inédito na história – provocaria efeitos catastróficos nas finanças globais. Afinal, o que acontecerá se o Tesouro americano ficar sem dinheiro para honrar seus compromissos? “Quanto mais perto você chega disso, maior é o pânico”, disse Jamie Dimon, presidente do banco JP Morgan Chase. De fato, as repercussões de um calote inédito levariam a perdas inimagináveis para investidores de diversos países. De forma geral, ninguém seria poupado – nem americanos, tampouco chineses e até brasileiros. Um cálculo feito pela agência de avaliação de risco Moody’s estima que, só nos Estados Unidos, o enfraquecimento da economia local levaria à extinção de 7,8 milhões de empregos. No mundo, a indústria financeira desabaria. Contudo, há tempo para evitar o desastre, o que depende principalmente de negociações entre a Casa Branca e a Câmara dos Deputados.
Concessão de green card para brasileiros dispara em 2022
O número de brasileiros com green cards, como são chamados os vistos que autorizam a residência permanente nos Estados Unidos, quebrou recordes em 2022. Segundo levantamento feito pelo escritório de advocacia Ag Immigration, 23.596 pessoas receberam o documento, o que representou um aumento expressivo de 28,5% sobre o ano anterior. O mesmo estudo mostrou que o Brasil foi o nono país mais contemplado – a lista é liderada por México (138 mil vistos), Índia (125 mil) e China (68 mil).
Raízen investe em startup de energia limpa
Cada vez mais empresas afirmam estar comprometidas com a transição energética, como é chamada a busca por uma economia de baixo carbono. No Brasil, a gigante Raízen, com atuação nos segmentos de produção de açúcar e etanol e distribuição de combustíveis, decidiu apostar na startup Reverde, especializada na geração de energia limpa e que opera nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O aporte foi feito em parceria com o Grupo Cera, mas o valor do investimento não foi revelado.
Se estou conversando com alguém e não consigo dizer se é um humano ou Inteligência Artificial, isso é o fim da democracia
Yuval Noah Harari, historiador israelense e autor do best-seller global "Sapiens: uma breve história da humanidade"
Fundação Dom Cabral brilha em ranking internacional
Finalmente surgiu um ranking em que o Brasil apresenta bom desempenho. Segundo levantamento feito pela publicação britânica “Financial Times”, a Fundação Dom Cabral, nascida em Minas Gerais, possui o sétimo melhor programa de educação executiva do mundo. Pelos critérios de avaliação, a Dom Cabral ocupou o terceiro posto em design de curso, métodos e materiais de ensino. A lista é liderada pela espanhola Iese Business School, que possui campus no Brasil, Estados Unidos e Alemanha.
2.600%
foi quanto cresceram as menções ao termo ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês) nos últimos 4 anos, segundo pesquisa feita pelo Pacto Global da ONU em parceria com a consultoria Stilingue
RAPIDINHAS
- O RenovaBR, movimento que tem como premissa a renovação na política, vai reunir, no próximo dia 25, em Brasília, parlamentares e especialistas doa setores público e privado para discutir o futuro do país na economia verde e na agenda de carbono zero. Uma das mesas do debate será mediada pelo fundador do RenovaBR, Eduardo Mufarej.
- A empresa de certificação Valid comprou a Flexdoc, companhia que oferece serviços de validação de documentos. A negociação prevê pagamento fracionado: R$ 20 milhões à vista, uma parcela de até R$ 20 milhões, a depender da lucratividade da Flexdoc em 2023 e 2024, e 80% dos resultados da Flexdoc nos próximos quatro anos.
- A Renault retomou a produção de veículos na fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, após uma semana de paralisação para equilibrar seus estoques. De acordo com a empresa, 3,7 mil funcionários voltaram às atividades. Não foi a primeira vez que a Renault parou. Em março, foram cinco dias de interrupção pelo mesmo motivo.
- A saudita Saudi Aramco, maior petrolífera do mundo, concluiu a compra da americana Valvoline, especializada em soluções automotivas e industriais. Não se trata de um negócio qualquer. Para fechar o negócio, a Saudi Aramco desembolou US$ 2,6 bilhões. No Brasil, a Valvoline é representada pela Usiquímica.