Quando comprou o Twitter, em outubro do ano passado, Elon Musk disse que o transformaria na rede social mais influente do mundo. Desde então, contudo, decisões equivocadas levaram a plataforma na direção oposta. Musk demitiu em massa e fechou áreas sensíveis da empresa, passou a permitir a publicação de qualquer tipo de conteúdo – mesmo os que afrontam a civilidade – e criou um serviço de assinatura que não atraiu interessados. Em maior ou menor grau, cada uma dessas medidas levou a efeitos catastróficos. Três meses depois de assumir a rede social, os anúncios caíram pela metade e houve debandada de usuários. Agora, a conta chegou. Segundo cálculos da gestora de ativos Fidelity, o Twitter vale atualmente apenas um terço do preço pago por Elon Musk. Uma nova onda de concorrentes, como Mastodon, Cohost, Hive Social e Post, também passou a ameaçar as ambições do bilionário americano. Musk sabe ganhar dinheiro como poucos. Mas também conhece os caminhos para desperdiçá-lo.
Energia limpa recebe mais investimento do que o petróleo
Pela primeira vez na história, os investimentos globais em energia solar deverão superar os aportes destinados para a produção de petróleo. A constatação está em um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), que comemorou a busca da sociedade por fontes renováveis. Em 2023, recordistas US$ 1,7 trilhão serão desembolsados em tecnologias de energia limpa. Por sua vez, os combustíveis fósseis receberão US$ 1 trilhão. A redução do uso de petróleo é vital para o futuro do planeta.
O peso das dívidas no bolso dos brasileiros
O valor médio da parcela de uma dívida compromete cerca de 5,93% da renda de uma pessoa. É o que revela o mais recente levantamento da Recovery, empresa do Grupo Itaú e plataforma especializada em recuperação de crédito. Para chegar a essa conclusão, a Recovery analisou o perfil 34 milhões de brasileiros que compõem a sua base de clientes. A concentração de dívidas é maior entre pessoas com renda de até R$ 1.500. Em abril de 2023, os brasileiros acima de 60 anos eram os mais endividados.
Via aumenta aposta em energia renovável
A Via, dona da Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br, fechou 2022 com uma importante marca: 61% da energia consumida pela empresa vem de fontes limpas e renováveis. Para chegar a esse número, a Via investiu na migração de energia em suas unidades. Algumas lojas passaram a ser abastecidas por usinas solares. Outras, por usinas eólicas, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Esse parece ser um caminho sem volta. Até 2025, o objetivo é que a participação das fontes renováveis seja de 90%
Rapidinhas
Nos últimos anos, a indústria automotiva sofreu com a falta de chips. Agora, o problema afeta o desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial. Os chips da americana Nvidia, os mais requisitados pelo mercado de IA, não são produzidos em ritmo suficiente para responder à forte demanda. Segundo a empresa, a escassez de componentes deverá durar até 2024.
A trading e processadora de grãos Bunge lançou no Brasil uma fintech de crédito rural. Trata-se da Fincrop, que terá de largada US$ 500 milhões para financiar projetos no setor agrícola. No primeiro momento, a Fincrop atenderá os revendedores parceiros da Bunge que adotarem práticas socioambientais.
O Banrisul estendeu até 18 de junho o prazo para empresas participarem de seu programa de inovação. A ideia é destinar um total de R$ 50 milhões para projetos focados em soluções ambientais. Segundo o Banrisul, os concorrentes deverão ter receita operacional bruta anual de até R$ 300 milhões.
Cuidado com o rotativo do cartão de crédito. Em abril, os juros anuais cobrados pelas instituições financeiras chegaram a 447,7% – é o valor mais alto em 6 anos, conforme dados divulgados pelo Banco Central. O índice sobe sem parar desde dezembro de 2020. Lembre-se de que o rotativo é a modalidade mais cara do mercado financeiro.
30%
foi quanto caíram os lançamentos imobiliários no primeiro trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) em parceria com a consultoria Brain. Foi o patamar mais baixo desde 2016
“A ausência de uma política industrial clara, com objetivos e benefícios que transbordam a indústria, é uma das razões de o Brasil ter perdido relevância nas últimas décadas”
Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)