O resultado do PIB brasileiro mostrou, pela enésima vez, a força irrefreável do agronegócio. Segundo o IBGE, a economia cresceu 1,9% no primeiro trimestre em relação ao quarto trimestre de 2022 – é a maior alta do segmento desde 1996. Nenhum setor avançou mais do que a agropecuária, com salto explosivo de 21,6% na mesma base comparativa. Destaca-se, também pela enésima vez, a soja, principal item agrícola nacional, que acelerou 24,7%. As condições climáticas mais favoráveis no início do ano certamente impulsionaram os resultados do agro, mas as conquistas do campo vêm de longa data. Nas últimas décadas, nenhuma nação aumentou tanto a produtividade de su as lavouras quanto o Brasil, o que se deve sobretudo ao elevado nível de sofisticação tecnológica da atividade rural. O setor também investiu obsessivamente na qualificação de seus profissionais. Ótimos desempenhos não aparecem à toa – eles sempre são resultado de muito trabalho.
Crise? Bancos americanos lucram no primeiro trimestre
Algumas semanas atrás, o mundo discutia, com certo pânico, a possibilidade de uma crise sistêmica abalar a indústria financeira americana após a quebra do banco Silicon Valley Bank (SVB). Como se sabe agora, as preocupações eram exageradas. No primeiro trimestre do ano, segundo relatório da Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), o lucro dos bancos dos Estados Unidos somou US$ 79,8 bilhões, um acr&e acute;scimo de 17% sobre igual intervalo de 2022. Ou seja: os bancos continuam sólidos.
Turismo mostra força na geração de empregos
O turismo vem dando sinais de fôlego redobrado em 2023. Nos quatro primeiros meses do ano, o setor gerou 70 mil postos de trabalho com carteira assinada – o número equivale a quase 10% das vagas criadas no mesmo período no país. Ao todo, os negócios movimentados pelo turismo brasileiro deverão somar US$ 145,7 bilhões em 2023, o que equivale a um crescimento de 3,4% em relação a 2022, conforme dados divulgados pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês).
Eletrobras não quer abrir vagas no conselho para a União
A queda de braço entre a Eletrobras e o governo federal ganhou novos capítulos. Em comunicado ao mercado, a empresa negou a possibilidade de abrir assentos em seu conselho de administração para representantes da União. “Não se mostra possível à companhia o oferecimento de vagas para qualquer acionista em particular, inclusive pelo fato de que há regras estatutárias claras sobre os critérios de indicação”, disse a companhia. Como se sabe, o sonho do presidente Lula é reestatizar a companhia.
60%
dos brasileiros que trabalham estão endividados, segundo pesquisa feita pela fintech Pilla