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Estado de Minas MERCADO S/A

Brasil está entre os países que mais tributam empresas

"Para efeito de comparação, nos Estados Unidos a alíquota média é de 25%. No Reino Unido, 19%". No Japão, 30%"


12/06/2023 04:00 - atualizado 12/06/2023 08:07
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Teclado de computador
A pesada tributação brasileira exige cálculos complexos por parte dos empresários (foto: REUTERS/Carlos Jasso - 9/8/11)


Não existe nada mais urgente para melhorar o ambiente de negócios no Brasil do que destravar a reforma tributária. Um levantamento realizado pela plataforma CupomValido, que compilou dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), descobriu que o Brasil é o segundo país que mais tributa empresas.

Considerando todos os impostos, elas pagam uma alíquota média de 34% – o número é 70% maior do que nas demais nações. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos a alíquota média é de 25%. No Reino Unido, 19%. No Japão, 30%. Países sem peso no PIB global estão no topo do ranking: Malta ocupa o primeiro lugar e a Namíbia está em terceiro.

Não será fácil a tramitação da reforma tributária no Congresso Nacional. Divergências entre estados, pressões setoriais e embates políticos certamente elevarão a tensão em Brasília nas próximas semanas. A previsão é que o relatório comece a ser votado em julho.

Oncoclínicas fará nova oferta de ações

A Oncoclínicas, maior grupo voltado ao tratamento de câncer na América Latina, fará uma nova oferta de ações que poderá movimentar R$ 734,3 milhões. Segundo a empresa, a ideia é utilizar os recursos na expansão orgânica e no aumento de unidades de alta complexidade. A empresa cresce em ritmo veloz. No primeiro trimestre, reportou receita recorde de R$ 1,3 bilhão, que significou um avanço de 60% na comparação anual. Desde o início do ano, suas ações tiveram valorização de 80%.

Problemas financeiros são segunda principal razão de divórcio

Casais com problemas financeiros tendem a enfrentar dificuldades nos relacionamentos. Pelo menos é isso o que diz a pesquisa “A saúde financeira entre casais”, publicada agora pelo Serasa. Entre os casais separados ou divorciados, 27% apontam as adversidades nas finanças como o segundo principal motivo para o término da relação, atrás apenas de falhas de comunicação (41%). Portanto, conversar abertamente sobre dinheiro – em especial sobre a falta dele – pode salvar casamentos.

Com queda de juros, incorporadora You,Inc refaz planos

A expectativa da queda de juros tem levado muitas incorporadoras a rever seus planos para o mercado brasileiro. No início do ano, a You,Inc projetava lançar R$ 1,2 bilhão em valor geral de venda (VGV) em 2023. Com a melhora do cenário econômico e a provável redução da Selic no segundo semestre, a empresa decidiu atualizar as contas. O plano é chegar a R$ 1,8 bilhão em lançamentos até dezembro. Se o número se confirmar, representará um aumento de 63,3% em relação a 2022.

Rapidinhas

  • A multinacional americana DocuSign, líder global em assinatura eletrônica e gestão de documentos em nuvem, fez as contas. Afinal, qual é o impacto de sua atuação para o meio ambiente?  Segundo a empresa, desde 2003, 73 bilhões de folhas de papel foram substituídas por processos digitais, o que evitou o corte de 7 milhões de árvores.
  • Sem agência e com atuação mais ágil, as fintechs significaram grande transformação na indústria bancária. Ainda assim, há espaço a ser ocupado. Segundo a consultoria Boston Consulting Group (BCG), elas movimentaram US$ 245 bilhões em 2022, o que correspondeu a apenas 2% do volume gerado por todos os serviços financeiros.
  • A cidade baiana Luís Eduardo Magalhães, um dos polos do agronegócio brasileiro, tem atraído grande fluxo de investimentos, inclusive em áreas como turismo e lazer. De olho na crescente classe média local, as empresas do ramo imobiliário ABL Prime e Trinus pretendem desembolsar R$ 50 milhões na construção de um parque aquático no município.
  • O consórcio rural ganha terreno no Brasil. Pelas contas da Associação Brasileira de Administradores de Consórcios (Abac), esse tipo de produto financeiro para a compra de máquinas e implementos agrícolas dobrou de tamanho entre 2019 e 2023. O motivo, claro, é o crescimento explosivo do agronegócio.
 

"A combinação da atual evolução benigna de muitos preços com a modesta apreciação do câmbio e a provável ratificação da meta de inflação pa ra 2024 e 2025 abaixo de 3,5%, poderia promover uma reavaliação das expectativas de inflação, facilitando o relaxamento da política monetária"

Joaquim Levy, ex-ministro da Fazenda e diretor do Banco Safra, engrossando o coro dos que defendem a queda dos juros

 

71%

das empresas brasileiras citam os juros altos como a principal dificuldade de acesso ao crédito, conforme levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI)


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