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Estado de Minas MERCADO S/A

O mercado financeiro vai fazer o "L"

As críticas ferozes ao governo Lula foram substituídas por análises mais comedidas sobre a agenda econômica do país'


19/06/2023 04:00 - atualizado 19/06/2023 06:52
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Mercado financeiro
(foto: Miguel SCHINCARIOL/AFP)

 

Nas últimas semanas, o rali das ações brasileiras negociadas na B3 mudou o humor do mercado financeiro. As críticas ferozes ao governo Lula foram substituídas por análises mais comedidas sobre a agenda econômica do país.

Segundo um experiente gestor, a questão é que o mercado esperava um cenário de terra arrasada, com gastos desenfreados, irresponsabilidade fiscal e nenhum zelo pelas contas públicas. Nesse sentido, qualquer movimento positivo que o governo fizesse seria motivo de surpresa.

Com o avanço do arcabouço fiscal e da reforma tributária, associado à inflação baixa e à expectativa de queda de juros, os investidores se animaram. O problema é que muitos “especialistas” do mercado financeiro fizeram prognósticos apocalípticos sobre o futuro do País, inclusive recomendando para clientes que se afastassem da bolsa brasileira.

Há uma lição nessa história: investidores não devem agir com emoção, nem se deixarem influenciar por inclinações políticas.

Para executivo do Santander, Faria Lima é provinciana

A turma da Faria Lima, o coração financeiro de São Paulo, é conhecida pela autoestima elevada. Por isso, causou surpresa a entrevista de Sandro Sobral, chefe de tesouraria do banco Santander, para o podcast Market Makers. Sobral disse que os “Faria Limers” são provincianos. “No Brasil, não tem diversidade de pensamento, é uma elite que se fecha”, disse. “Temos uma fórmula para ver as coisas e não fazemos diferente. Isso fez os brasileiros perderem a chance de surfar o rali da bolsa.”  

61% 

dos agentes do mercado financeiro acreditam que o ciclo de cortes da taxa Selic vai começar na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para agosto. A pesquisa é do BTG Pactual

 

Robin Brooks
Robin Brooks (foto: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)
 

Guerra poderá trazer investimentos para o Brasil 

Até quando deverá continuar o rali das ações brasileiras? Segundo Robin Brooks (foto), economista-chefe do Instituto Internacional de Finanças e estrategista-chefe do banco americano Goldman Sacks, as perspectivas são ótimas para a próxima década. “Ela representará uma imensa oportunidade para o Brasil”, escreveu ele no Twitter. “A invasão da Ucrânia pela Rússia está fazendo com que os mercados globais cortem sua exposição à China e o Brasil será um dos principais beneficiários.”

PicPay incorpora clientes do Banco Original 

A J&F, holding que pertence à família Batista – dona, entre outras empresas, da JBS –, decidiu reestruturar uma parte de suas operações financeiras. Com isso, a carteira de pessoas físicas do Banco Original será incorporada pelo PicPay, que passará a oferecer mais serviços bancários. O negócio provoca mudanças no setor. Com a migração, o PicPay torna-se um dos três maiores bancos digitais do Brasil. Por sua vez, o Original continuará operando com empresas de médio e grande portes.

 

Tony Volpon
Tony Volpon (foto: Reprodução)
 

 

"Não cortar a Selic em agosto, dado o que já sabemos, será pura teimosia por parte 

do Copom”

 

Tony Volpon, economista, professor-visitante da Georgetown University e 

ex-diretor do Banco Central

Rapidinhas 

A XP realizou na Argentina, entre a última sexta-feira e domingo, a segunda edição do B2BXPerience, evento que reuniu os sócios de suas operações parceiras e as principais lideranças da empresa. Desta vez, o encontro trouxe uma novidade: os participantes disputaram duas corridas – em circuitos de sete e dez quilômetros – pelas ruas de Buenos Aires.

 

As vendas da operação de seguros do Itaú Unibanco crescem, em média, 40% ao ano desde 2021. Nos canais digitais, o avanço é de 60%. Os dados foram revelados durante o Itaú Day, evento que reuniu as lideranças do banco. Segundo o Itaú, o resultado se deve sobretudo à oferta de soluções criadas a partir das necessidades dos clientes.

 

O dinheiro em espécie está se tornando um produto em extinção. Segundo estudo da Mastercard, apenas 21% dos consumidores da América Latina usam cédulas. Para efeito de comparação, em 2019 o índice era de 45%. A pandemia impulsionou as tecnologias digitais e agora faz o dinheiro cair em desuso.

 

Um estudo realizado pela empresa dinamarquesa Influencer Marketing Hub estimou que o mercado global de influenciadores, turbinado pelas generosas verbas de publicidade, deverá movimentar US$ 21 bilhões em 2023. Para chegar a essa conclusão, a consultoria consultou 3,5 mil agências de propaganda 

em diversos países. 

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