Jornal Estado de Minas

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Comunicado do Copom decepciona mercado financeiro


Os que esperavam um tom mais ameno no comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ou ao menos um indicativo de que os juros poderiam, enfim, cair a partir de agosto decepcionaram-se com o teor do texto. De fato, ele não abre portas para a queda da Selic. “O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação”, diz o documento, que prossegue: “O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.” Afinal, o que isso tudo quer dizer? “Não me parece um texto de quem tem pressa para reduzir juros”, disse Raphael Figueredo, sócio da casa de análise Eleven Financial. Na decisão de ontem, o Copom manteve a Selic a 13,75% ao ano.






(foto: Sergio Lima/AFP %u2013 5/10/21 )


Roberto Campos de Neto será ainda mais criticado

Os números não deixam mentir: o Ibovespa, o principal índice da bolsa brasileira, fechou ontem no maior patamar desde abril de 2022, em um sinal inequívoco da mudança de humor dos investidores. Apesar de o Banco Central não dar sinais de que pretende baixar os juros em agosto – o que seria um gatilho para a valorização das ações –, é provável que as circunstâncias não levem a outro caminho a não ser esse. Uma coisa é certa: Roberto Campos Neto, presidente do BC, será atacado nos próximos dias.


Banco Central anuncia data de lançamento do Pix automático

A indústria financeira brasileira se consolidou como uma das mais inovadoras do mundo – a criação do Pix, o open finance e o surgimento de um mercado pulsante de fintechs são exemplos disso. A novidade agora vem do Banco Central, que anunciou o início da operação do Pix automático em abril de 2024. Segundo o BC, a nova modalidade permitirá pagamentos programados recorrentes (de energia e telefone, por exemplo), exatamente como o débito em conta corrente, já bastante conhecido n país.


(foto: Ser Lunar/Flickr %u2013 13/1/22 )


São Paulo entra na lista das cidades mais caras do mundo

Pela primeira vez na história, uma cidade brasileira entrou na lista das dez mais caras do mundo. O feito, se é que se pode dizer isso, pertence a São Paulo, agora ocupando o nono lugar na relação. Detalhe: São Paulo ficou à frente de Miami, nos Estados Unidos, historicamente conhecida pelos preços elevados. Os três primeiros lugares do ranking são ocupados por Singapura, Xangai e Hong Kong.  Os dados são do relatório Lifestyle Index, do grupo suíço de gestão de patrimônio Julius Baer.






Rapidinhas

A fintech Asaas, que oferece soluções digitais para pequenas e médias empresas, levantou R$ 100 milhões em uma nova rodada de investimentos. A empresa está em alta. Recentemente, alcançou a marca de R$ 15 bilhões em volume de pagamentos e 120 mil clientes empresariais atendidos. A meta é chegar a 200 mil até o fim do ano.

O Brasil fechou 2021 com 5,74 milhões de empresas ativas, segundo pesquisa divulgada  apenas agora pelo IBGE. É o maior volume do história e representa um saldo de 314,5 mil empresas a mais em relação a 2020. As demissões em massa na pandemia levaram muitos brasileiros a empreender, o que explica a explosão de CNJPs abertos.

O mercado de seguros de pessoas arrecadou R$ 19,2 bilhões em prêmios (valor pago para ter direito à cobertura contratada) no primeiro quadrimestre do ano, o que representou um avanço de 9,5% sobre igual período de 2022. Os dados foram compilados pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que representa as empres as do setor.





As festas juninas estão se transformando em eventos importantes para o varejo brasileiro. Segundo projeção do Ministério do Turismo, as comemorações deverão injetar R$ 6 bilhões na economia do país, o que significará um recorde. No período, as vendas de alimentos e fantasias disparam.


2,3%
será o crescimento do PIB do Brasil em 2023, conforme projeção feita pela agência de classificação de risco Fitch. Antes, sua estimativa era 0,6%

(foto: Sergio Lima/AFP %u2013 30/3/23)


“Para o arcabouço fiscal dar certo, o governo vai precisar de R$ 150 bilhões de incremento de receitas”
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento