Há muita gente surpresa com as discussões veementes a respeito da reforma tributária, que envolvem de governadores a prefeitos, de entidades setoriais a grupos econômicos diversos. Os debates não deveriam ser motivo de indignação. Seria estranho que mudanças tão profundas no sistema tributário brasileiro não provocassem fortes reações como as observadas nos últimos dias. Isso, ressalte-se, é do jogo democrático.
A boa notícia é que, apesar de os trâmites na Câmara continuarem enrolados, é provável que o desenlace do projeto ocorra em breve. Ainda que o conteúdo da reforma não seja perfeito, economistas renomados lembram que ela tem o mérito inquestionável de trazer maior simplicidade na cobrança dos tributos, o que por si só representa um monumental avanço em um país como o Brasil. Ainda há longo caminho para melhorar o ambiente de negócios, mas é inegável que a reforma representa um tremendo passo.
A boa notícia é que, apesar de os trâmites na Câmara continuarem enrolados, é provável que o desenlace do projeto ocorra em breve. Ainda que o conteúdo da reforma não seja perfeito, economistas renomados lembram que ela tem o mérito inquestionável de trazer maior simplicidade na cobrança dos tributos, o que por si só representa um monumental avanço em um país como o Brasil. Ainda há longo caminho para melhorar o ambiente de negócios, mas é inegável que a reforma representa um tremendo passo.
Novas regras ganham apoio generalizado
- Leia: Reforma tributária não pode cometer o erro de aumentar impostos
E mais: Com 2,1 bilhões em emendas, governo destrava reforma tributária
Nas últimas horas, o apoio à reforma tributária vem ganhando cada vez mais adeptos, o que só reforça o fato de que as novas regras, enfim, deverão mesmo sair do papel. Ontem, a Confederação Nacional dos Municípios, entidade que reúne aproximadamente 5 mil cidades brasileiras, divulgou um incisivo manifesto em apoio ao texto. Segundo o documento, 98% dos municípios do país deverão ter aumento de receita nos próximos 20 anos se o projeto for aprovado do jeito que está.
Bagunça na seleção de futebol prejudica ações de marketing
O head de marketing de uma empresa que patrocina a Confederação Brasileira de Futebol diz que causa incômodo a confusão para definir o nome do próximo técnico da seleção. Nesta semana, a entidade definiu que o treinador do Fluminense, Fernando Diniz, assumirá provisoriamente o time verde-amarelo, acumulando os dois cargos. A ideia da CBF é que ele prepare o terreno para o italiano Carlo Ancelotti, cotado para o posto a partir de 2024. “A bagunça dificulta ações publicitárias”, diz o executivo.
Home office deixa empresas e empregados em campos opostos
Diversos estudos no Brasil e no mundo mostram que há uma cisão entre empresas e empregados quando o assunto é home office. De um lado, as companhias querem reduzir ao máximo – se possível, eliminar – o trabalho remoto. De outro, os contratados desejam manter a rotina de dividir parte da jornada entre o escritório e o lar. O conflito está longe de chegar a uma solução e representa uma grande encruzilhada para o mundo corporativo. Só o tempo dirá quem sairá vencedor na disputa.
Rapidinhas
O banco de investimento Bradesco BBI venceu quatro categorias no prêmio Global Finance Sustainable Awards, oferecido pela publicação americana Global Finance. O BBI ergueu troféus nos quesitos “Financiamento de Infraestrutura Sustentável”, “Project Finance Sustentável”, “Títulos Verdes” e “Títulos Vinculados à Sustentabilidade”.
No primeiro semestre, o Onix, da General Motors, voltou a ser carro mais vendido no Brasil, conforme dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave). Entre as montadoras, há empate na liderança: GM e Fiat ficaram, cada uma, com 16% do mercado nacional. A Volkswagen vem na sequência, com 15%.
A falta de segurança é um dos gargalos que freiam o crescimento do Brasil. Entre janeiro e maio de 2023, os roubos e furtos de caminhões aumentaram 22,3% no país em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento feito pela Associação de Proteção Veicular APVS Truck indica que o estado de São Paulo lidera as ocorrências.
A Fenabrave, federação que representa os concessionários de veículos, vai apresentar ao governo sugestões de medidas que poderiam destravar o setor automotivo. Para a entidade, o recente programa de incentivos criado pelo governo federal foi bem-sucedido, mas não suficiente para aliviar todas as dores do mercado.
R$ 17 bilhões
foi quanto os investidores estrangeiros aportaram na B3, a bolsa brasileira, no primeiro semestre de 2023
“A posição de São Paulo é favorável à reforma. A espinha dorsal da reforma sempre teve a nossa concordância. O que a gente pondera são coisas pontuais. A gente concorda com 95% da reforma”
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, recuando das críticas que fez ao projeto em tramitação na Câmara