Na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reúne-se para decidir se corta ou não a taxa Selic, não custa lembrar que o Brasil possui a taxa de juro real – medida pela diferença entre a Selic e a inflação – mais alta do mundo. Em junho, ele era de 7,54%. Para efeito de comparação, o México, segundo colocado no ranking, está relativamente distante, com a taxa em 5,94%. A comparação com países ricos torna a realidade brasileira mais dramática. Nos Estados Unidos, o índice era de 1,25% no mesmo mês. Tudo indica que o cenário brasileiro deverá mudar. É consenso no mercado que o colegiado liderado por Roberto Campos Neto, presidente do BC, tende a virar a curva dos juros para baixo a partir de amanhã. Resta saber a intensidade do corte. As instituições financeiras e consultorias se dividem sobre a redução, sendo que os palpites variam de 0,25 a 0,5 ponto percentual. Seja como for, o importante é que o jogo comece a virar.
Mercado reage boa à nova política de dividendos da Petrobras
No início do governo Lula, os investidores suspeitavam que a fartura de dividendos pagos pela Petrobras na gestão Bolsonaro chegara ao fim. A bonança, de fato, ficou para trás, mas o cenário não é tão ruim. Para analistas, as novas regras da petrolífera reduzirão os pagamentos aos investidores, mas não no nível que se esperava. A estatal fixou em US$ 4 bilhões o valor anual mínimo caso o barril de petróleo Brent fique acima dos US$ 40. Não à toa, as ações da Petrobras subiram com força ontem.Programa Desenrola renegocia R$ 2,5 bilhões em dívidas
O Programa Desenrola Brasil, criado pelo governo federal para a renegociação de dívidas, atinge marcas superlativas. De acordo com levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em apenas duas semanas os bancos renegociaram R$ 2,5 bilhões de contas em atraso e tiraram do negativo 3,5 milhões de registros de clientes que deviam até R$ 100. O mecanismo é importante para dar algum fôlego financeiro aos devedores e, mais para a frete, impulsionar o consumo.FMI mostra otimismo com economia brasileira
Um extenso relatório produzido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) traça perspectivas positivas para a economia brasileira. Entre outros pontos, a instituição citou a reforma tributária, o novo marco fiscal e o Programa Desenrola como medidas positivas para o País. Outro aspecto destacado é a “ambiciosa” agenda de crescimento inclusivo e sustentável, desde que, é claro, o governo cumpra o que vem prometendo. Segundo o FMI, o PIB brasileiro crescerá 2,1% em 2023.
Rapidinhas
Em dois meses, o aplicativo PicPay contabilizou R$ 17 milhões transacionados via Open Finance, o novo sistema financeiro aberto do Banco Central. A empresa bateu a marca de quatro milhões de consentimentos fornecidos por 2,8 milhões de usuários. “Temos evoluído para tornar o PicPay o principal aplicativo financeiro do cliente”, diz o diretor Pedro Romero.
As incertezas a respeito dos rumos da economia atingiram o menor patamar desde novembro de 2017, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Para a economista Anna Carolina Gouveia, a queda do indicador se deve à redução das turbulências fiscais e políticas.
O grupo varejista francês de supermercados Casino fechou um acordo de reestruturação com credores. O acerto resultará na injeção de 1,2 bilhão de euros e na reorganização da dívida de 6,4 bilhões de euros. Maior rede de supermercado da Europa, o Casino atua no mercado brasileiro por meio da rede GPA.
Poucos setores sofreram tanto com as restrições de circulação durante a pandemia quanto o de eventos. Agora, ele está entre aqueles que aceleram com mais força. De acordo com a Abrape, associação que representa as empresas do ramo, o setor gerou 12,3 mil vagas no primeiro semestre, alta de 42% em relação ao mesmo período de 2022.
158 mil
carros elétricos circulam no País, segundo a ABVE, a associação do setor. O número cresce a uma taxa de 50% ao ano
“Se estou feliz em casa, isso me torna um empregado melhor, um chefe melhor. "Não fomos colocados na terra apenas para trabalhar”
Andy Jassy, presidente da Amazon