Uma velha máxima consagrada pelo megainvestidor Warren Buffett diz que nunca se deve duvidar da capacidade da economia americana. Nos últimos meses, muito se especulou a respeito de uma possível recessão no país, o que certamente provocaria estragos mundo afora. Mais uma vez, contudo, os americanos dão provas de sua capacidade para gerar riqueza, mesmo em momentos de crise. Segundo dados divulgados ontem pelo Departamento de Comércio, o PIB dos Estados Unidos subiu 2,1% no segundo trimestre, o que indica ligeira aceleração em relação ao desempenho nos primeiros três meses do ano. O resultado não trouxe nada de extraordinário, mas ao menos afasta o fantasma de uma crise de grande intensidade. Mesmo a China, que recentemente deu sinais de fraqueza, projeta melhoras nos seus indicadores no último trimestre do ano. Conclusão: o pessimismo exagerado com a conjuntura internacional no início de 2023 começa a ficar para trás.
Sauditas investem R$ 3,2 bi na contratação de craques
A Arábia Saudita está disposta a ganhar os holofotes no mundo do futebol. Dirigentes locais pressionam a Uefa, associação que reúne os clubes europeus, para incluir os times sauditas na Champions League, a principal competição do Velho Continente. Para a atual temporada, a Liga Saudita investiu 604 milhões de euros, ou cerca de R$ 3,2 bilhões, na contratação de 183 jogadores. Estrelas globais como Cristiano Ronaldo, Neymar e Benzema são alguns dos nomes que se exibem nos gramados do país.
Fusões e aquisições recuam no primeiro semestre
Importante termômetro da economia, as fusões e aquisições estão em queda no Brasil. Estudo da consultoria KPMG constatou que, no primeiro semestre, houve 529 transações do tipo na Região Sudeste, que concentra a maioria dos negócios. O número representa recuo de 27% em comparação com 2022. “É interessante observar que São Paulo teve uma queda expressiva, enquanto Minas Gerais ficou praticamente estável e Espírito Santo dobrou o número de operações”, diz Pietro Moschetta, sócio da KPMG.
Ri Happy renegocia dívidas e volta a sorrir
Maior rede varejista de brinquedos do Brasil, a Ri Happy vive momento desafiador, mas as nuvens carregadas começam a se dissipar. A empresa finalizou o plano de reestruturação das dívidas estimadas em R$ 289 milhões, alongando os prazos de pagamentos. Com isso, o fundo americano Carlyle se comprometeu a injetar R$ 75 milhões na empresa, o que daria fôlego extra para garantir o abastecimento das lojas às vésperas das duas datas mais importantes para o setor, o Dia das Crianças e o Natal.
38%
dos brasileiros pretendem iniciar as compras para as festas de fim de ano em setembro, conforme estudo da plataforma LTK. No ano passado, o índice estava em 25%.
RAPIDINHAS
- O mercado brasileiro de bioinsumos, como são chamados os defensivos de origem biológica, está em alta. Segundo a agência S&P Global, o setor movimentou na última safra R$ 3,3 bilhões, aumento de 219% em relação ao período anterior. A expectativa é que o número chegue a R$ 6 bilhões em 2025.
- O Sistema Ocemg, que representa o cooperativismo em Minas, promove em 5 de setembro, em BH, a nova edição do Seminário de Energias Renováveis. O evento vai reunir 250 cooperativistas mineiros, dos diversos ramos de negócios, para discutir alternativas para ampliar o uso de energias limpas nas cooperativas.
- A crise fiscal é generalizada no país. Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), 51% das prefeituras brasileiras operam no vermelho. “O problema é grave”, diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM. “Ele é resultado de despesas criadas no Congresso e pelo governo federal, como os pisos nacionais, caindo toda a demanda no colo dos municípios.”
- A campanha publicitária da Volkswagen que trouxe a cantora Elis Regina, recriada por inteligência artificial, cantando com sua filha, Maria Rita, teve tremenda repercussão nas redes sociais. Segundo a montadora alemã, a peça criada pela agência AlmapBBDO contabilizou 2,7 bilhões de visualizações nos mais variados canais.