Próximo grande salto do mercado global de energia, o hidrogênio verde atrai grande volume de investimentos para o Brasil. O ministério de Minas e Energia calcula que ao menos US$ 20 bilhões em recursos já foram anunciados em projetos sediados no país. Outro levantamento, desta vez realizado pela consultoria Mckinsey, estima que, nos próximos 20 anos, ao menos US$ 200 bilhões desembarcarão no mercado brasileiro para fomentar a área. A economia verde, de fato, traz grandes oportunidades de negócios – e o Brasil já é um dos protagonistas da área. Atualmente, 30% da energia consumida no país vem de fontes renováveis, enquanto a média global é de 14%. A Amazônia, registre-se, é o maior patrimônio da biodiversidade global, o que também contribui para colocar o Brasil em posição de vantagem em relação a outras nações. Na nova economia pautada por questões ambientais, os brasileiros têm muito a oferecer para o mundo.
Em recuperação judicial, Grupo Petrópolis vende ativos
O Grupo Petrópolis, dono das marcas de cerveja Itaipava, Crystal e Petra, deverá se desfazer de boa parte de seus ativos para levar adiante o plano de recuperação judicial. Os negócios já começam a andar. Na semana passada, a Vamos, braço de locação de caminhões, máquinas e equipamentos da Simpar, fechou a compra de 2,9 mil veículos pesados da Petrópolis por R$ 576 milhões. A cervejaria também pretende se desfazer de ativos na área de energia. Suas dívidas estão estimadas em R$ 5,5 bilhões.
Rede 5G avança a toda velocidade no país
O 5G acelera no Brasil. Quando a quinta geração da internet estreou no país, há pouco mais de um ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabeleceu como meta encerrar 2023 com 27 capitais e o Distrito Federal cobertas pela nova tecnologia. O objetivo, contudo, foi superado com folga. Atualmente, 462 cidades brasileiras possuem redes 5G ativas, e o número deverá chegar perto de 500 até o final do ano. Segundo a Anatel, já são 12,5 mil estações em operação no território brasileiro.
Aberturas de capital permanecem em compasso de espera
Quando os IPOs (oferta inicial de ações, em inglês) retornarão à bolsa brasileira? Na visão de gestores, é incerto que o movimento ganhará fôlego. O desempenho fraco das empresas que abriram o capital recentemente – as altas expectativas foram substituídas por decepções, com ações chegando a cair 90% – deixaram o mercado desconfiado. Segundo a Associação Brasileira das Entidades do Mercados Financeiro e de Capitais, entre 2022 e 2023 foi realizada apenas uma abertura de capital no Brasil.
Rapidinhas
A fábrica da suíça Nestlé em Caçapava (SP) tornou-se referência no uso de novas tecnologias. A empresa instalou na unidade uma rede 5G privada que permite controlar robôs à distância e investiu em impressoras 3D para criar peças de reposição. Com tais iniciativas, o processo produtivo ficou mais ágil.
O Brasil é o quinto país que mais registra ataques de hackers contra smartphones, de acordo com levantamento realizado pela empresa de cibersegurança Kaspersky. Na América Latina, ocupamos a primeira posição. Os golpes incluem de roubos de fotos e informações pessoais a desvios de recursos financeiros.
Se o mercado de carros novos sofre para deslanchar, o de usados acelera em 2023. Em agosto, 1 milhão de automóveis de passeio e comerciais leves trocaram de dono, um acréscimo de 12% em relação a julho. Na comparação anual, o aumento foi de 5%. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Apesar dos preços mais baixos do que a média da concorrência, os carros chineses enfrentam dificuldades para avançar em ritmo veloz no Brasil. No primeiro semestre de 2023, as quatro marcas do país asiático com atuação no país – BYD, Chery, Great Wall e JAC Motors – responderam por apenas 2,8% do mercado total de automóveis e comerciais leves.
“A melhor solução é o transporte público”
Uri Levine, criador do aplicativo Waze, ao refutar a tese de que os carros autônomos deverão melhorar o trânsito
26%
foi quanto aumentou o tráfego aéreo global em julho de 2023 na comparação com o mesmo mês de 2022, segundo a Associação do Transporte Aéreo Internacional (Iata). Com isso, o movimento atingiu 95% dos níveis pré-pandemia