A competição cada vez mais acirrada no mercado de streaming complicou a vida das empresas. Com muitas opções disponíveis, tornou-se um desafio hercúleo conquistar novos assinantes. Não à toa, empresas como Amazon – dona do serviço Prime Video –, Disney, Netflix e HBO, entre outras, enfrentam margens financeiras menores e perspectivas preocupantes. Segundo um levantamento realizado pela Bloomberg, os lucros das grandes do setor caíram de US$ 23,4 bilhões em 2013 para uma previsão de US$ 2,6 bilhões em 2003 – o que significa um tombo de 90% em uma década.
Uma solução pensada pelos líderes do ramo é a inserção de anúncios nas plataformas. Na última sexta-feira (22/9), a Amazon anunciou que colocará propaganda “de forma limitada” em sua programação. Em agosto, a Disney havia adotado medida parecida. Por mais que seja vital encontrar novas formas de receitas, é incerto que os assinantes aceitarão de bom grado tal iniciativa.
Brasil deveria investir em transporte ferroviário
É curioso notar que, na era da sustentabilidade, pouco se discute o aumento de investimentos no transporte ferroviário. Esse tipo de modal, segundo estudos do Instituto de Logística e Supply Chain, emite 85% menos dióxido de carbono (CO2) do que o transporte rodoviário, mas isso é amplamente ignorado no Brasil. Por aqui, as ferrovias representam apenas 21,5% da matriz de transporte, percentual que mal tem crescido nos últimos anos. Já passou da hora de o país voltar os olhos para os trens.
Praga ameaça laranjais de São Paulo
Um inseto de apenas 3 milímetros está provocando estragos colossais nos laranjais de São Paulo. Chamado Diaphorina citri, ele é o transmissor de uma bactéria que devasta as lavouras de laranja. Com as temperaturas mais quentes, sua proliferação aumentou e os estragos se espalharam por todo o estado. O caso é tão sério que a brasileira Citrosuco, uma das maiores produtoras de suco de laranja do mundo, gastará US$ 12 milhões em 2023 para controlar a praga em suas fazendas.
Pressão pela volta do horário de verão
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) tem pressionado o governo Lula pela volta do horário de verão. De acordo com o presidente da entidade, Paulo Solmucci, o maior tempo de luz natural favorece o consumo e o aumento da frequência de clientes nos estabelecimentos. A estimativa é que a medida amplie em até 15% o faturamento do setor. Criado em 1985 pelo Ministério de Minas e Energia, o horário de verão foi interrompido pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019.
"Nossa visão de futuro é de veículos elétricos, mas a transição é longa e passará pelos híbridos flex. Vamos ter um período longo de convivência de tecnologias"
Ricardo Gondo, presidente da Renault Brasil
Rapidinhas
- O turismo global deverá encerrar 2023 nos mesmo níveis pré-pandemia. Um relatório recente produzido pela Organização Mundial de Turismo diz que o contingente de viajantes chegará a 1 bilhão até o final do ano – é o mesmo número obtido em 2019, antes da crise de COVID-19. A entidade calcula que o patamar deverá dobrar até 2030.
- O mercado global de videogames encerrará 2023 com uma marca extraordinária. Ao menos 3,3 bilhões de pessoas – quase a metade da população mundial – terá brincado com algum jogo até o fim do ano. Como resultado, o faturamento do setor totalizará US$ 190 bilhões, a maior cifra da história. Os dados são da consultoria Newzoo.
- A Stellantis, dona das marcas Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, vai investir R$ 2,5 bilhões na planta de Porto Real, no Rio de Janeiro. De acordo com a empresa, o valor será destinado para o desenvolvimento de produtos e modernização das instalações. A ideia da montadora é tornar a unidade no Rio um centro de referência na América do Sul.
- O Mercado Livre pretende desembolsar R$ 42 milhões em projetos de regeneração e reflorestamento da Mata Atlântica e da Amazônia. Os recursos fazem parte do programa Regenera América, lançado em 2021. Com o novo aporte, os investimentos no projeto somarão R$ 115 milhões – o Brasil ficará com 80% dos valores.