Jornal Estado de Minas

MERCADO S/A

Empresas não sabem como lidar com jovens da geração Z


A geração Z, como são definidas as pessoas nascidas a partir de 1995, está virando o mercado de trabalho do avesso e o surpreendente é que as empresas não têm a menor ideia de como lidar com ela. Diversas pesquisas no Brasil e no mundo mostram que esses jovens perdem tempo com distrações – as redes sociais ocupam espaço demais em suas vidas –, têm dificuldade para cumprir horários e não costumam respeitar hierarquias. Para eles, o trabalho é apenas uma parte da vida, e nem de longe a mais importante. Em suma: eles subvertem tudo aquilo que os profissionais das gerações anteriores aprenderam a fazer. “Aquela velho modelo que consistia em cumprir jornadas longas, estar o tempo todo disponível para o chefe e priorizar o trabalho acima de tudo não funciona mais”, diz o consultor Eduardo Tancinsky. “É um problema sério, porque serão eles, os jovens, que dominarão o mercado de trabalho nos próximos anos.”





Com agro em alta, picapes “full size” ganham espaço

No embalo do crescimento do agronegócio, as picapes “full-size” estão em alta no Brasil. Há poucos anos, esse era um setor de nicho, praticamente dominado pela RAM, do grupo Stellantis (que detém marcas como Jeep e Fiat, entre outras). Hoje em dia, já conta com representantes da Ford e da Chevrolet. E as vendas dispararam. Em agosto deste ano, foram 610 emplacamentos na categoria, de acordo com levantamento feito pela consultoria especializada Jato Dynamics. No mesmo mês do ano passado, houve 384.

Mitre lança primeiro projeto com marca Daslu

A incorporadora Mitre, especializada no mercado de alto padrão, revelou o seu primeiro projeto voltado para a marca de luxo Daslu, adquirida em junho de 2022 por R$ 10 milhões. Será uma casa em condomínio de Trancoso, na Bahia, com valor de venda estimado em R$ 19 milhões. Segundo a Mitre, o imóvel tem 700 metros quadrados e sete suítes, devendo ser oferecido ao mercado ainda em 2023. Grande referência do luxo brasileiro no final do século passado, a Daslu teve sua falência decretada em 2016.

Para banco, investimentos em tecnologia são um antídoto contra crises

Quer fazer investimentos para o futuro sem sofrer com os solavancos da economia? Segundo o banco americano Citi, uma saída é comprar ações de empresas de tecnologia. O Citi diz que essas companhias deverão passar incólumes por cenários de crise. “O setor carrega menos risco macro global e pode proporcionar mais proteção contra tendências de baixa em um ambiente de recessão”, disse o banco em relatório. Um segmento com potencial para trazer bons retornos é o da Inteligência Artificial. 





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em cada 10 lideranças industriais do país acreditam que o 5G vai impulsionar a digitalização, segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

Rapidinhas

  • A certificação da soja de acordo com os critérios da Associação Internacional da Soja Responsável (RTRS) avança a passos lentos no Brasil. A aderência aos protocolos da RTRS chegou a 303 fazendas, que representam 1,5 milhão de hectares plantados. Nos últimos 10 anos de certificação, registra-se média de crescimento de 5%.

  • Mês após mês, o tráfego aéreo global quebra recordes. Em agosto, segundo dados apurados pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês), o número de passageiros transportados aumentou cerca de 30% em relação ao mesmo mês do ano passado. Globalmente, o tráfego já está em 96% dos níveis pré-covid.

  • É irrefreável o avanço da inteligência artificial. Segundo estudo realizado pela Bloomberg Intelligente, todos os meses são lançadas, em média, 190 novas ferramentas voltadas para essa tecnologia no mundo. Outro dado impactante: até 2026, a IA responderá por 20% de todo o investimento da indústria tecnológica.

  • O preço da cesta básica de alimentos, um termômetro importante da inflação, está em queda no Brasil. O indicador recuou em 14 capitais no mês de setembro em comparação com agosto, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores quedas ocorreram em Brasília e Porto Alegre.