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Estado de Minas MERCADO S/A

Mesmo com juros altos, setor imobiliário avança


11/10/2023 04:00 - atualizado 11/10/2023 09:35
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(foto: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.APRESS)

Ainda que a tímida queda da taxa Selic não tenha produzido os efeitos desejados na economia, a sua redução tende a dar fôlego extra para alguns setores econômicos. O mercado imobiliário é um deles.

Contudo, mesmo antes do início do ciclo de redução de juros, em agosto, o setor já reunia bons resultados. No terceiro trimestre de 2023, a Caixa Econômica Federal bateu recorde na concessão de crédito imobiliário. Foram liberados no período R$ 52,1 bilhões em financiamentos, contra R$ 48,3 bilhões registrados um ano atrás.

Há uma razão principal para isso: o novo Programa Minha Casa, Minha Vida, que passou a contemplar imóveis de até R$ 350 mil; o corte anterior era R$ 264 mil. Outro levantamento, desta vez feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), constatou que as vendas de imóveis novos cresceram 14% nos sete primeiros meses de 2003 diante do mesmo período de 2022. Com a continuidade de queda da Selic, novas marcas serão quebradas.

BYD: “Queremos transformar a Bahia no Vale do Silício brasileiro”

Ambição é o que não falta para a montadora chinesa BYD. “Queremos transformar a Bahia no Vale do Silício brasileiro”, afirmou Stella Li, vice-presidente global e CEO da BYD para as Américas, no lançamento da pedra fundamental do complexo fabril da montadora em Camaçari (BA). A empresa vai investir R$ 3 bilhões e gerar 5 mil empregos no complexo industrial. Por ora, a meta é produzir 150 mil veículos por ano na Bahia, mas o número poderá ser ampliado a depender da demanda.

Não conseguimos mais passar seis meses sem uma crise

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ao falar sobre os desafios econômicos da América Latina durante o Emerging Markets Forum, em Marrakesh, no Marrocos


FMI vê boas perspectivas para a economia brasileira

Enquanto a economia mundial corre o risco de desacelerar, a brasileira vai na direção oposta. Pelo menos é isso o que diz o Fundo Monetário Internacional em novo relatório. O documento aumentou a estimativa de expansão do PIB do país de 2,1% para 3,1% em 2023 e apontou três razões principais para o movimento: o crescimento sem freios do agronegócio, o aumento do consumo e as boas perspectivas do setor de serviços. Na América Latina, segundo o FMI, apenas o México crescerá mais – 3,2%.

Itaú Unibanco financiou R$ 306 bilhões para a economia sustentável

Em evento realizado ontem, a Itaúsa, maior holding de investimentos de capital aberto do país, apresentou os compromissos das empresas que compõem o seu portfólio com a agenda ESG. Durante o encontro, Milton Maluhy, CEO do Itaú Unibanco, trouxe um dado interessante. O banco se comprometeu a financiar, até 2025, R$ 400 bilhões para a economia sustentável. A meta está perto de ser cumprida. “Do total, já destinamos R$ 306 bilhões em impacto positivo para a sociedade”, afirmou o executivo.

Rapidinhas

  • As companhias aéreas não param de colecionar bons números no mercado brasileiro. A Gol informou que, em setembro de 2023, o número de decolagens aumentou 11% em relação ao mesmo mês do ano passado. Depois do sufoco no período pandêmico, as empresas do ramo voltaram a crescer. Suas operações estão perto de retomar o nível pré-Covid.
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  • A Avantto, uma das principais empresas de compartilhamento de jatos e helicópteros do país, encomendou 34 aeronaves da fabricante americana Epic Aircraf, em um investimento estimado em US$ 180 milhões (ou cerca de R$ 900 milhões) nos próximos cinco anos. A ideia da empresa é aproveitar o crescimento do agronegócio.

  • A importação de brinquedos está em alta no Brasil. Uma pesquisa feita pela fintech Vixtra constatou que, de janeiro a setembro, as compras do exterior somaram US$ 449 milhões, o que significa um aumento de 29% versus o mesmo período de 2022. Como não poderia deixar de ser, o avanço se deve sobretudo aos videogames.

  • A fabricante de aviões Boeing inaugurou um centro de engenharia em São José dos Campos, no interior paulista. Com isso, o Brasil passa a abrigar um dos quinze espaços desse tipo que a empresa possuiu em diversas partes do mundo. Segundo a gigante americana, o local funcionará como um polo de tecnologia aeroespacial. 

US$ 1 bilhão

é quanto a Mubadala Capital, braço de investimentos do fundo soberano de Abu Dhabi, planeja investir por ano no Brasil. A Mubadala tem US$ 20 bilhões sob gestão





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