Apesar da pressão da sociedade por fontes renováveis de energia, a demanda por petróleo deverá continuar em alta nas próximas décadas. De acordo com recente projeção feita pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), ela chegará a 106 milhões de barris por dia em 2045, muito acima dos 91 milhões de barris consumidos atualmente. Durante muito tempo, não haverá crescimento econômico sem o uso intensivo dos poluentes combustíveis fósseis – o planeta, portanto, que se cuide. Enquanto isso, a Petrobras caminha para ter o melhor ano de sua história. No terceiro trimestre de 2023, a empresa quebrou recordes de produção. Suas plataformas no país deram origem a 3,9 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que significou um acréscimo de 8% em relação ao período imediatamente anterior. O volume de setembro também foi recorde. Não à toa, as ações da companhia sobem cerca de 60% no ano.
Vale lança empresa para vender rejeitos
Depois de dois grandes acidentes em barragens de mineração nos últimos anos, a Vale passou a olhar para os rejeitos de suas atividades com mais atenção. Ontem, a empresa anunciou a criação da Agera, divisão voltada para a venda de resíduos da produção de minério de ferro. Até o final do ano, a Vale espera comercializar 1 milhão de toneladas de areia feita de rejeitos, número ainda pequeno perto das 47 milhões de toneladas produzidas todos os anos. A ideia é reduzir as pilhas de sedimentos nas barragens.
Recuo do setor de serviços indica desaquecimento econômico?
O setor de serviços desacelerou mais do que o esperado em agosto, segundo o IBGE. Em relação a julho, o recuo foi de 0,9%, enquanto as projeções apontavam para uma alta de 0,5%. Para economistas, o crédito caro e escasso diminuiu o ímpeto de consumo das famílias, e o que se observa agora é a atividade econômica mais fraca. O cenário indica ainda que a inflação deverá se manter baixa ao longo de 2023, o que colocará pressão para que o Banco Central reduza ainda mais a taxa de juros.
Parcelamento sem juros no cartão deverá ser mantido
Ao que tudo indica, as vendas parceladas sem juros no cartão de crédito não serão extintas. Uma proposta feita pelo Banco Central sugere limitar o número de parcelas a 12 vezes, o que agrada as grandes redes varejistas. Havia o temor de proibição total do parcelamento, o que certamente afastaria consumidores. No Brasil, quase metade das compras realizadas com cartão de crédito utilizam o modelo de várias parcelas sem juros. Segundo os bancos, contudo, o sistema estimula a inadimplência.
Rapidinhas
O setor supermercadista prepara um grande evento de descontos. Ele será realizado no próximo 11 de novembro e, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), deverá contar com a adesão de metade dos supermercados do país. “Vamos oferecer promoções ainda mais atrativas do que a Black Friday”, diz João Galassi, presidente da entidade.
As festas de fim de ano já mobilizam as grandes redes de supermercados. O Assaí Atacadista abriu 2,4 mil vagas temporárias para o período que vai de 20 de novembro a 31 dezembro, quando o movimento de suas 270 lojas aumenta consideravelmente. O grupo diz contar com um portfólio formado por 30 milhões de clientes.
Depois da pandemia, os brasileiros voltaram em peso aos Estados Unidos. Segundo dados da Secretaria Nacional de Viagens e Turismo, ligada ao governo americano, cerca de 150 mil viajantes do Brasil desembarcaram por lá em setembro – é a melhor marca do ano. Somos o oitavo país que mais envia turistas para os Estados Unidos.
Um carro elétrico desenvolvido por estudantes da Universidade de Eindhoven, na Holanda, entrou para a história ao percorrer mil quilômetros no deserto do Saara com apenas uma carga de bateria – jamais um veículo do tipo havia rodado tanto. Chamado Stella Terra, o modelo atingiu a velocidade máxima de 145 km/h.
US$ 827 milhões
foi quanto o mercado brasileiro de insumos biológicos movimentou na safra 2022/23. Segundo a consultoria Kynetec, o número representa um avanço de 52% versus o ciclo 2021/22
“O grau de nossa ambição é muito alto. Queremos impactar todas as crianças do mundo”
Thomas Kristiansen, presidente e herdeiro da empresa dinamarquesa de brinquedos Lego