Falta menos de um mês para começar o inverno, quando normalmente ocorre o pico de diversos problemas respiratórios, entre os quais, rinite alérgica, sinusite, bronquite, asma, gripe e resfriado. Embora sejam diferentes, alguns sintomas são parecidos. No caso das duas últimas, que são transmissíveis, a forma de disseminação é a mesma: a inalação de perdigotos, que são as gotículas com vírus e bactérias que ficam nas salivas e contagiam por meio da aspiração e do contato com a pele e mucosas. Em 2020, temos um elemento novo, a COVID-19, que segue a mesma forma de contágio das doenças respiratórias sazonais mais comuns entre os brasileiros. Sem falar no frio, que já chegou antes da estação.
Nesse cenário, uma das grandes dificuldades que as pessoas encontram é diferenciar as doenças, em especial aquelas que sofrem de rinite alérgica, que correspondem entre 25% e 30% da população adulta. Some-se a isso o fato de que 80% dos que têm asma também sofrem de rinite. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) tratou disso: a dica da entidade é ficar atento aos sintomas, entre os quais, coriza, congestionamento nasal, dores musculares, de cabeça e de garganta, perda de olfato e de paladar, além de febre – um dos sinais mais evidentes de que está na hora de procurar um médico. Além dos cuidados com a higiene, médicos recomendam o fortalecimento do nosso sistema imunológico, o que ajuda a combater crises e, no caso do novo coronavírus, a nos deixar menos suscetíveis ao contágio.
As vitaminas são superimportantes para o fortalecimento da imunidade, porque nosso sistema imunológico é como um exército em prontidão para proteger os inimigos que invadem nosso organismo. Para tal, ele necessita estar com nutrientes e vitaminas nos níveis adequados, que os ajuda a cumprir esse papel e vencer a guerra contra as doenças. Veja como isso acontece:
• As vitaminas A, B6, B12 e C, bem como o ácido fólico e zinco, auxiliam no funcionamento do nosso sistema imune.
• Além de colaborar para a imunidade, a vitamina C especificamente (ou ácido ascórbico) auxilia na absorção de ferro dos alimentos, na saúde do sistema nervoso, na formação de colágeno e na regeneração vascular. Tal como o complexo B, o ácido ascórbico consegue circular pelo sangue por meio das células, que são ricas em água, e as protege dos danos de um dos nossos maiores inimigos, os radicais livres, que podem colaborar para o desenvolvimento de doenças crônicas.
• A vitamina D auxilia na formação de ossos e dentes e no funcionamento muscular, assim como na absorção de cálcio e fósforo e na melhora na imunidade. Também ajuda a manter os níveis de cálcio no sangue.
• A vitamina E pode influenciar a suscetibilidade a doenças infecciosas e alérgicas.
Nem sempre a alimentação supre as nossas necessidades diárias de vitaminas e minerais. É aí que entra a suplementação. Há diversas opções no mercado, como as direcionadas aos adultos, grávidas, idosos e crianças – inclusive uma nova geração mais recente em goma, que representa um avanço na suplementação vitamínica. Isso porque não necessitam de água para ser ingeridas, são de fácil transporte e têm sabor agradável. Devido a esses diferenciais, são bastante indicadas para pessoas de todas as faixas etárias, de crianças a idosos.
Alimentar-se de forma equilibrada é um desafio que pode ser vencido. Entretanto, além de uma alimentação balanceada e de suplementação vitamínica, feita por orientação médica, alguns hábitos podem ajudar na prevenção eficiente de doenças e infecções comuns no outono e inverno. Vale ressaltar as orientações do Ministério da Saúde: jamais se automedique e procure o médico somente em caso de febre persistente, acompanhada por incômodo quando respirar. Tenha cuidados com a higiene e evite aglomerações.