Jornal Estado de Minas

Com tratamento de ponta, Mater Dei enfrenta a COVID-19

Conteúdo para Assinantes

Continue lendo o conteúdo para assinantes do Estado de Minas Digital no seu computador e smartphone.

Estado de Minas Digital

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e segurança do Google para fazer a assinatura.

Experimente 15 dias grátis

Leitores desta coluna devem estar cansados de saber que sempre chamo o Hospital Mater Dei de minha segunda casa. Isso porque lá acontecem os mais variados problemas de saúde de minha família, com o  acompanhamento e apoio total da família Salvador Silva. Acabo de receber de lá outra graça, com a cura de um dos meus sobrinhos, que foi apanhado com força total pela COVID-19.





Durante um mês inteiro, ele esteve internado no hospital, numa luta total para a recuperação da saúde. Forte e saudável, apareceu com os sintomas da pandemia e, se não fosse a equipe do hospital, teria ido embora. Como disse Marcos Lasmar, que dirige a equipe de urologia do Mater Dei, ele esteve lá em cima e Deus o mandou de volta.

Domingo último, fui visitá-lo em sua casa, porque não fui nem uma vez ao hospital, deixando o horário destinado ao seu acompanhamento à sua mulher, filhas e irmã. Agradeci a Deus mais uma vez por sua recuperação, está absolutamente lúcido e normal. Vai ter que se submeter a um sério tratamento de fisioterapia, porque depois de um mês de cama, com todo o organismo lutando para sua sobrevivência, a movimentação física está fraca.

A doença tem esse outro lado trágico: o paciente tem que ficar praticamente sozinho enquanto está no CTI, mas permitiram que suas filhas e mulher estivessem com ele, quando ficou lúcido, alguns momentos por dia. Só que outras visitas não eram nem permitidas nem razoáveis. Afinal de contas, era preciso respeitar o isolamento total.





Um de seus órgãos atacados pela COVID-19 foram os rins, o que fez com que ele voltasse à vida foi ter sido colocado em um tratamento novo que só existe no Mater Dei, o prisma, que faz hemodiálise de rins e sangue ao mesmo tempo. Durante três dias, ele foi submetido a esse tratamento, que só é usado em casos extremos e, felizmente, tudo deu mais do que certo. É claro que além disso ele ficou entregue aos cuidados da equipe de CTI do hospital, como acompanhamento médico rigoroso.

A hemodiálise deu tão certo que, quando seus rins funcionaram pela primeira vez, de modo normal, ele mandou que me telefonassem para me contar que tinha acabado de fazer litros de xixi. Para minha felicidade e de toda a família, que ficou sabendo, por isso, que ele estava a caminho da recuperação. 

Para quem não está vivendo a tensão de ter uma pessoa da família passando por uma crise forte de COVID-19, esses detalhes parecem um exagero. Mas significam não só esperança de cura, como uma liberação de tensão. Todos nós da família passamos um mês inteiro penando, quem me acudia com frequência era Henrique Salvador, que sinalizava o desenrolar do tratamento, sem provocar tensão nem falsa esperança. Seus telefonemas me valeram muito.





Outro lance que não posso esquecer é que, além dos cuidados e atenção que recebeu no hospital, meu sobrinho, que é da Igreja Batista, recebeu correntes variadas de oração para sua cura, e várias frentes de fé evangélica, que pratica e mantém um daqueles encontros bíblicos em casa. É claro que tenho abordado aqui, com frequência, os problemas provocados pela infodemia, na abordagem sem dados legais da COVID-19. 

Agora, com um caso na família, aprendi que o que conta mesmo, e muito, não são só os cuidados prévios, mas principalmente o tratamento rápido, sem esperar que o organismo tenha todos os órgãos atingidos pela doença.

audima