Jornal Estado de Minas

ANNA MARINA

Pandemia provocou mudanças importantes no mercado da moda

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A compra de roupas e acessórios registrou mudança significativa durante a pandemia. Quando as lojas recebem clientes, não é possível experimentar as peças. Além disso, o comércio tem ficado fechado em boa parte do tempo. Pensando nesse comportamento, a Semrush, plataforma de gerenciamento de visibilidade on-line e marketing de conteúdo, fez um levantamento sobre as buscas por marcas populares e de luxo no período de janeiro de 2019 a janeiro de 2021.





Entre as marcas acessíveis, a que mais ganhou destaque no período foi a Netshoes, com 5,57 milhões de buscas, em média. O site vende roupas para a prática de exercícios físicos, bem como equipamentos e calçados apropriados a essa atividade. Neste momento em que muita gente passou a se exercitar em casa, a marca ganhou bastante popularidade.

Em segundo lugar temos o marketplace da Dafiti, com 3,54 milhões de buscas, em média. O site vende roupas, sapatos e acessórios, além de ter um espaço dedicado a materiais de decoração doméstica. A Renner vem em terceiro, com 3 milhões de buscas. Uma das mais famosas empresas de varejo de fast-fashion do país, ela oferece roupas com preços acessíveis.

O ranking é composto também pela Centauro, com 2,25 milhões de buscas, seguida pela Riachuelo, com pouco mais de 2 milhões. Gigante do setor esportivo, a Nike somou de 1,65 milhão de buscas, ocupando o sexto lugar.





Em sétimo veio o marketplace da Zattini, que comercializa sapatos, roupas e acessórios com preços acessíveis, registrando 1,46 milhão de buscas. Em seguida temos outra gigante dos materiais esportivos: a Adidas, com 1,3 milhão de buscas, seguida pelo e-commerce da Marisa (1,11 milhão) e a Kanui, que vende roupas, sapatos e acessórios femininos, masculinos, juvenis e infantis (744,3 mil).

“O perfil de compra dos consumidores mudou no mundo devido às regras de distanciamento social, lockdown e ao fechamento do comércio. Adeptos do e-commerce investiram ainda mais nas plataformas, porém aqueles mais conservadores precisam se arriscar nos sites. O posicionamento correto de cada marca no Google faz com que o cliente encontre a loja com mais facilidade e vá criando a mentalidade de sempre buscá-la na internet. A confiança gerada pelas buscas corretas é benéfica tanto para quem busca quanto para quem é buscado”, afirma Fernando Angulo, executivo da Semrush.

A plataforma também fez o levantamento das marcas de luxo mais buscadas entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2021. A Balenciaga lidera, com 168,73 mil. É sinônimo de sofisticação e elegância, com peças caras e estilo urbano. Em segundo lugar vem o marketplace da Farfetch, cujo catálogo traz diversas marcas de alta-costura e peças originais, com 152,15 mil buscas. A terceira posição é da Gucci, com 143,15 mil buscas. A vida do estilista que dá nome à marca italiana vai virar filme, que terá Al Pacino e Lady Gaga no elenco.





Em seguida vem a Chanel, que ganhou notoriedade pelas fragrâncias inconfundíveis, com 114,13 mil buscas. O quinto lugar é da Versace (92,36 mil), seguida pela Prada (52,56 mil), Burberry (52,56 mil), Hugo Boss (46,87 mil), Dior (42,4 mil) e Michael Kors (38,23 mil).

“A busca por produtos de luxo passou a ser feita mais comumente pela internet. O consumidor 'abre' anúncios, além de pesquisar nos sites afiliados que vendem no Brasil e nas páginas oficiais das marcas. É importante que tudo esteja bem ranqueado no Google para evitar que o cliente caia em sites que revendem produtos falsificados ou réplicas”, conclui Erich Casagrande, gerente de marketing Brasil da Semrush.

audima