Nos meus tempos de menina, a casa de que mais gostava de ir em Santa Luzia era das minhas primas Volisa e Mariinha Moreira. A matriarca da família ficava, todos os sábados, na janela da sala que dava para o passeio distribuindo moedinhas para os pobres que passavam. E Mariinha, além de dar conta da casa, que era imensa e linda, com toques bem franceses, resolveu fundar um asilo para meninas sem apoio familiar. No asilo que levava seu nome, crianças aprendiam a ler, escrever e uma profissão doméstica. O serviço social, de 1941, era uma novidade total, ela foi pioneira em um projeto que foi tocando com o apoio de amigos e da família – não recebia um vintém público.
Nos meus tempos de menina, a casa de que mais gostava de ir em Santa Luzia era das minhas primas Volisa e Mariinha Moreira. A matriarca da família ficava, todos os sábados, na janela da sala que dava para o passeio distribuindo moedinhas para os pobres que passavam. E Mariinha, além de dar conta da casa, que era imensa e linda, com toques bem franceses, resolveu fundar um asilo para meninas sem apoio familiar. No asilo que levava seu nome, crianças aprendiam a ler, escrever e uma profissão doméstica. O serviço social, de 1941, era uma novidade total, ela foi pioneira em um projeto que foi tocando com o apoio de amigos e da família – não recebia um vintém público.