"Não conseguia respirar de tão ácido que o ar era. Lembro-me de usar minha camiseta para tapar a boca. Não conseguia ver minhas mãos junto ao meu rosto", contou quase 20 anos depois daquele dia, ao percorrer, emocionado, pela primeira vez, a esplanada do Museu e Memorial do 9/11, perto da ponte que podia ter desmoronado, mas se manteve firme e salvou sua vida.Com os olhos feridos, sobrancelhas e vias respiratórias queimadas e o corpo encoberto por uma grossa camada de cinzas, ele ouviu a voz de dois colegas, os localizou e os três se deram as mãos "como meninos de escola". Assim avançaram na escuridão total, entre escombros e chamas. Eles escutavam alarmes que soavam sem parar. Não sabiam ainda, mas eram os sensores de dezenas de bombeiros soterrados sob os escombros, que se ativam quando não há movimento durante um certo tempo.
"Não conseguia respirar de tão ácido que o ar era. Lembro-me de usar minha camiseta para tapar a boca. Não conseguia ver minhas mãos junto ao meu rosto", contou quase 20 anos depois daquele dia, ao percorrer, emocionado, pela primeira vez, a esplanada do Museu e Memorial do 9/11, perto da ponte que podia ter desmoronado, mas se manteve firme e salvou sua vida.Com os olhos feridos, sobrancelhas e vias respiratórias queimadas e o corpo encoberto por uma grossa camada de cinzas, ele ouviu a voz de dois colegas, os localizou e os três se deram as mãos "como meninos de escola". Assim avançaram na escuridão total, entre escombros e chamas. Eles escutavam alarmes que soavam sem parar. Não sabiam ainda, mas eram os sensores de dezenas de bombeiros soterrados sob os escombros, que se ativam quando não há movimento durante um certo tempo.