Não sei se ainda existe aquele telefone que dá o número de quem está nos chamando para que possamos responder oportunamente a chamada. Voltei ao tempo da pedra ao acabar com o uso do celular, do qual fui uma das pioneiras na cidade. Dou graças a Deus de ficar livre da perseguição, porque a função dele, que era ajudar, facilitar o contato entre as pessoas, transformou-se num meio de exibição. Pessoas acreditam que criar uma vida de sonho no celular é uma maneira de fugir aos problemas reais. Então, tudo se torna público, não existe mais nenhum tipo de reserva pessoal. Aparentemente, quem não expõe todos os lances diários de sua existência no aparelhinho não existe. Como não gosto desse tipo de vida pública, prefiro me restringir.
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